tag:blogger.com,1999:blog-84340992024-03-14T06:14:03.881-03:00Everyone Wants To Be FoundAnahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.comBlogger138125tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-36500297977977396512010-01-30T14:30:00.025-02:002015-08-18T12:20:30.967-03:00Uma Década de BlurHá exatos 10 anos eu estava em São Paulo curtindo as férias de começo de ano. Fazia um ano que minha família e eu tínhamos nos mudado de SP para Alfenas (MG), e a essa altura já estávamos saindo de Alfenas para vir morar em Vitória da Conquista (BA). Eu tinha acabado de completar a 7ª série, e não estava lá muito feliz com tantas mudanças de cidade/escola...mas quem se importava com a opinião de uma garota de 13 anos? <br /><br />As mudanças também se estendiam para o campo dos gostos pessoais, ou mais especificamente, do meu gosto musical. Desde 1998, ano em que minha irmã e eu descobrimos a MTV (que super fez a diferença em nossas vidas, na época), a música já desempenhava um papel fundamental em nosso dia-a-dia. Já tínhamos uma inclinação para idolatrar bandas/músicos, sabe-se lá de onde puxamos isso. <br /><br />Enfim, tanta enrolação é para dizer que naquele mês de janeiro de 2000 eu redescobri a bandinha que viria a fazer parte da minha vida. Eu já tinha ouvido falar em <span style="font-weight:bold;">Blur</span>. Afinal, quem nunca tinha escutado "Song 2"? Ou assistido ao clipe do leitinho? E "Girls & Boys"? "Tender"? Sim, era uma banda que eu dizia gostar mesmo conhecendo muito pouco. Sabe como é, né, a vida de uma garota de 12/13 anos sem acesso à internet e sem dinheiro para pagar pelos caríssimos cds importados. <br /><br />Voltando às minhas férias de 10 anos atrás...eu estava na casa da minha tia Tereza, aproveitando a TV a cabo e passeando pelo 60 canais disponíveis. Então parei no canal 52 (ou seria 51?), chamado The Superstation, e o programa era o The Album Show. Dei de cara com o clipe de "Parklife". Nunca tinha assistido, mas reconheci a banda. Corri para pegar minha fita VHS e gravar os vídeos. Dei sorte, "Parklife" era só o primeiro, depois veio "To The End", "Girls & Boys" e "End of a Century". Foi amor instantâneo! Não dá para explicar o que eu senti assistindo aqueles clipes...só sei que eu não passava um dia sem enfiar aquela fita no vídeo cassete e apertar o play!<br /><br />A partir de então começou a minha luta em busca dos cds do Blur. Eu já estava morando em Vitória da Conquista, e não existia cd da banda em loja alguma! Sofri com os vendedores respondendo "Blah? Tem cd desse tal Blah aqui não!". Tive que mandar dinheiro para uma amiga de SP comprar o <span style="font-style:italic;">Parklife</span> pra mim (porque comprar por site ainda não existia em minha vida). Aos poucos fui completando a coleção...alguns minha amiga comprou e enviou, outros eu comprei quando viajei para SP. O único que encontrei vendendo em Conquista foi o <span style="font-style:italic;">The Best Of</span>, e até hoje juro que a loja só ficou sabendo da existência do Blur por minha causa! <br /><br />Nesse mesmo ano eu conheci a Lilian, fã da banda que tinha publicado seu nome e endereço na revista Showbizz, que eu colecionava. Começamos a nos comunicar por carta, ela foi o meu Google do Blur. Nem sei por onde anda a garota hoje em dia, ela nem deve desconfiar da diferença que fez para mim. Eu fiquei por dentro de todas aquelas detalhes pessoais que os fãs bobos gostam tanto: nomes completos dos integrantes, datas de nascimento, estado civil, nomes dos pais e irmãos, filhos, toda a história do Damon x Justine, enfim...informações muito úteis! Rá! Mas o mais importante de tudo: na única vez em que me encontrei com a Lilian ao vivo, ela gravou duas fitas cassetes só com b-sides do Blur. Nem tenho palavras, né? Um b-side melhor que o outro! *-*<br /><br />Algum tempo depois, em 2002, a garota aqui ainda não tinha acesso à internet. Tudo o que eu sabia sobre música era através da MTV e da Showbizz. E então vejo na MTV a bomba: o Graham saiu do Blur! Lembro de como fiquei chocada com a notícia. Lembro o quanto odiei o Marcos Mion e a Didi Wagner, por darem a notícia despreocupados, nem um pouco sentidos com a minha tristeza. Lembro a vergonha que passei ao chorar no ônibus a caminho da escola, e a colega que estava comigo se preocupar achando que alguém da minha família tivesse batido as botas. Hahahahahah, agora dá para rir com essa história, mas na época foi bem traumatizante. <br /><br />Enfim...eu poderia passar horas e horas contando causos e causos da minha história com o Blur. Poderia falar da minha fixação em escrever o nome da banda nas paredes de todas as casas onde morei e nas carteiras das escolas...<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHoQuVMaY3gMdBdgRTvUryVeEjtx2beFYR4BUTy0psLzI9w8kF583mSzJoMZ79HmtTgYxceEK20tF86p8SIgThYKC3F5oKIDNDkqYdCZD4MAt1TUYyF60oCtW3BnEanZZkNzcT/s1600-h/blur-carteira.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHoQuVMaY3gMdBdgRTvUryVeEjtx2beFYR4BUTy0psLzI9w8kF583mSzJoMZ79HmtTgYxceEK20tF86p8SIgThYKC3F5oKIDNDkqYdCZD4MAt1TUYyF60oCtW3BnEanZZkNzcT/s320/blur-carteira.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432598590407783874" /></a><br /><br />...ou de como todos os meus amigos relacionavam a banda a mim e vice-versa, ou da chamada de novela mexicana que a minha irmã criou...<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzwSUXwdwW3lRooJVWeWZI_h1M3t43SoTjvvEgvhLxS_I8Hcd3ERzJI6mUfEa8eDZuLKEksiO9pjOmTEZfzQaURv7KILre6993y3n_FKDTo6xa8Ndw1ej183TgSCP-rWCgMkaK/s1600-h/AK000905.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 199px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzwSUXwdwW3lRooJVWeWZI_h1M3t43SoTjvvEgvhLxS_I8Hcd3ERzJI6mUfEa8eDZuLKEksiO9pjOmTEZfzQaURv7KILre6993y3n_FKDTo6xa8Ndw1ej183TgSCP-rWCgMkaK/s320/AK000905.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432601733509037682" /></a><br /><br />...enfim, muito já se passou. O Blur nem existe mais. Certamente essa última década não foi a melhor para se tornar fã da banda. Fora isso, a garota aqui cresceu, algumas opiniões mudaram, milhares de bandas apareceram e a fizeram/fazem feliz, mas o Blur sempre terá aquele cantinho só dele. Afinal, foram eles que definiram meu gosto musical, que me apresentaram todas as outras bandas que passei a admirar (influências/influenciados). Não dizem "os Beatles são os Beatles"? O Blur é o Blur, e ponto! Tudo isso é para dizer: Blur, parabéns pelos seus 10 anos fazendo parte da minha vida! Já está na puberdade! ^^<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj81c5vvdmuX5f1p-WagmAJ8FRCuwLvpPEt30PhZY59_p-SCjZJ7ef9NypRVCDAr0vSmwBCPoFEbXWFsvxhSFrAvgJHgQmreLu2Ge8f15ho04-Bi9AM6b-5E5P5ddth3BzPDZLm/s1600-h/Blurr.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 192px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj81c5vvdmuX5f1p-WagmAJ8FRCuwLvpPEt30PhZY59_p-SCjZJ7ef9NypRVCDAr0vSmwBCPoFEbXWFsvxhSFrAvgJHgQmreLu2Ge8f15ho04-Bi9AM6b-5E5P5ddth3BzPDZLm/s320/Blurr.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432612270806391042" /></a><span style="font-weight:bold;"><span style="font-weight:bold;"></span></span>Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-43683799355597563032009-12-01T11:05:00.001-02:002009-12-01T11:07:17.867-02:00*Este blog está oficialmente abandonado.Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-16079269083366625842009-06-07T11:04:00.008-03:002009-06-07T11:19:05.742-03:00Our HouseEste é o assunto sobre o qual mais tenho vontade de escrever, mesmo que ele já tenha dado as caras no post anterior. Minha casinha nova, que mesmo sendo alugada e dividida com mais duas garotas, é o primeiro lugar desde que saí da casa da mamãe que considero uma quase “home sweet home”.<br /><br />Esta é a quinta casa nos meus 4 anos e meio de Salvador, e é a quarta vez que divido as despesas com pessoas diferentes. Então porque só agora me sinto verdadeiramente em casa? Talvez eu esteja exagerando um pouco. O que eu considero “meu lar” é a casa onde minha mãe e irmã moram, um dos poucos lugares onde me sinto bem-vinda. Mas nem tem a ver com a “casa” em si. Já moramos em trocentas casas em Vitória da Conquista (vocês devem estar se perguntando o porque de tantas mudanças), então o que me faz sentir bem é estar na casa onde minha mãe está, me deixando impaciente com todas as suas reclamações. Haha. E onde minha irmã está, sendo muito mais pirracenta do que companheira. :p E tem algo nos móveis também...o conjunto do quarto da minha mãe, mesa e armário da cozinha, o sofá, o bibelô-cachorro da mesinha da sala. Mas ao mesmo tempo o cantinho que eu costumava ter está descaracterizado. A cama velha, os puxadores quebrados do guarda-roupa, a cômoda intrusa entrando em desarmonia com o resto dos móveis. Às vezes sinto que meu antigo quarto virou um quase-porão.<br /><br />A minha nova casa é bastante vazia. Tudo o que tem na sala é um tapetinho no chão. A máquina de lavar que até hoje não consegui fazer funcionar é da proprietária da casa, e na cozinha a falta de uma geladeira faz muita comida ir para a lata de lixo. Acho que é justamente isso que me agrada em morar aqui. Explico.<br /><br />Antes eu não morava na “minha casa”, mas sim na “casa dos outros”. Em todos os lugares onde morei já existiam habitantes, que só queriam uma companheira para diminuir as despesas. Passei anos sem ter nada além de roupas. Colchão, guarda-roupa, tudo era emprestado. O desespero para ter meu cantinho era tanto que quando recebi meu primeiro salário (já tendo um quarto só meu, depois de passar três anos divindo quarto) eu nem pensei duas vezes: comprei cama e guarda-roupa, tudo à vista. Depois um rádio, e então um criado-mudo, e imprimi posters para colar na parede, e comprei cortina, tapete e porta-cd’s. Mas ainda não era a minha casa. Eu tinha o meu cantinho, mas quando saía pela porta do quarto tudo mudava. Então quando a relação com as roommates piorou eu decidi que estava na hora de procurar um novo lugar. <br /><br />Saí com a Rose, que conheço desde a 8ª série, procurando placas “Aluga-se”. A paixão foi instantânea ao encontrarmos a casa de onde estou escrevendo este post. Nova, ainda cheirando a tinta, arrumadinha, em frente a faculdade, o que mais poderíamos querer? O plano de morarmos só as duas não vingou pelo preço do aluguel e pela sobra de um quarto na casa. Ok, teríamos que procurar mais alguém para dividir as despesas, mas não importava. A casa era nossa! <br /><br />Logo que a chuva deixou fiz minha mudança, mais feliz do que nunca. Cheguei na nova casa e ela estava completamente vazia. Arrumei meu quarto, comprei alguns untensílios para a cozinha, lavanderia e banheiro, e morei sozinha por duas semanas. E essas duas semanas foram as mais legais que eu tive em muito tempo. Tive a casa inteira só para mim, e foi quando eu constatei que nasci para morar sozinha. Enfim, após duas semanas minha nova roommate veio me fazer companhia, e em mais duas semanas conseguimos outra garota. E dessa vez minhas roommates não são as donas da casa. Nós três temos poucas coisas, estamos montando um lar aos poucos. Os quartos delas são bem mais vazios que o meu. Também não tem confusão na hora das tarefas domésticas, porque a casa é tão querida que sinto a vontade de vê-la sempre limpa e organizada. Engraçado como eu NUNCA tinha sentido isso antes. Minhas ex-roommates sempre reclamavam, e confesso que elas tinham razão, sobre minha falta de ajuda nos afazeres domésticos. Agora eu percebo que não era preguiça ou folga minha: eu só não queria arrumar e limpar uma casa que não fazia eu me sentir bem acomodada, uma casa que não era MINHA. E sendo MINHA casa, eu não me sinto obrigada a mudar daqui se houver desentendimentos com uma das duas garotas. Afinal, eu cheguei primeiro! Hah!<br /><br />Tudo para dizer que depois de tanto tempo eu estou me sentindo bem, de verdade. E agora com Leslie IT me fazendo companhia...<br /><br />só falta uma cervejinha gelada. Estou em abstinência de álcool. HOHOHO.<br />.Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-83484408587612699002009-05-31T10:48:00.013-03:002010-02-01T14:37:07.594-02:00Tudo novo de novo*não, este post não tem nada a ver com a série da Globo.<br /><br />Minha situação atual não poderia estar mais diferente (e melhor) do que a de dois meses atrás. Minha falta de sorte em relacionamentos pessoais fez com que eu precisasse mudar de casa <span style="font-style: italic;">de novo</span>, e encontrar pessoas novas para dividir as despesas <span style="font-style: italic;">de novo</span>. Por um acaso do destino (hoho), enquanto eu passeava por um shopping, reencontrei uma amiga minha lá da 8ª série que estuda aqui em SSA. E, olha só, ela também estava procurando um novo lugar para morar. A garota era uma das minhas amigas mais próximas no longínquo ano de 2000, nossa amizade não tem nenhum registro de desentendimentos. Ficamos de manter contato, e um mês depois me encontro em um novo bairro, muito mais bem localizado (não gasto mais com ônibus, a faculdade é do outro lado da rua), continuo tendo um quarto só meu, mas agora muito mais bonitinho, numa casa muito mais agradável, sem ratos nem baratas.<br /><br />Para melhorar a situação, fiz a loucura necessária de comprar um computador. Estou com a conta zerada no banco, devendo um tanto de gente, mas cá estou eu, escrevendo este post diretamente do conforto do meu quarto, diretamente de um computador que, finalmente, posso chamar de <span style="font-weight: bold;">MEU</span>! Ou de <span style="font-style: italic;">Leslie</span>...nome cogitado para a máquina, inspirado no querido-mor deste blog, que pela cara não gostou muito da minha escolha (aliás, ele acabou de lançar <a href="http://www.amazon.com/Spinning-Top-Graham-Coxon/dp/B0022NHJCK/ref=sr_1_2?ie=UTF8&s=music&qid=1243779406&sr=8-2">álbum novo</a>, ótima opção para presente de aniversário, hein?) :<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvd7z34MkRz12UMY_kN05oaD6vTtT0U9P-fgu9wVw8WdUAV51Rcwwggk8k7i7gD1dlSmCerJAO7ZA78kjWe4CZDXfEK1KIwZMOkHnQ2EgsdltNHYq_39RzqpBJpDSDeH0bmFyE/s1600-h/1022910_356x237.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvd7z34MkRz12UMY_kN05oaD6vTtT0U9P-fgu9wVw8WdUAV51Rcwwggk8k7i7gD1dlSmCerJAO7ZA78kjWe4CZDXfEK1KIwZMOkHnQ2EgsdltNHYq_39RzqpBJpDSDeH0bmFyE/s320/1022910_356x237.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341999663264150514" border="0" /></a><br />E aqui está <span style="font-style: italic;">Leslie</span> no aperto do meu quarto, ainda sem uma mesinha só para ele e com caixas de som e cadeira emprestadas da vizinha (foto escura digna do meu mp5 made in Hong Kong):<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieAzVQ6S-92Lqz7uucgGnFsSIgCny8a8V3AT5yGBxhxf822TismJwycmVwDjso8v5rewb_86pn3-O4J66uo0wYiHo5Wdh1UZ_HOaNB7cpuyNND-XvdaNBhKI3dE1HO8NyhlCzk/s1600-h/AK000607.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieAzVQ6S-92Lqz7uucgGnFsSIgCny8a8V3AT5yGBxhxf822TismJwycmVwDjso8v5rewb_86pn3-O4J66uo0wYiHo5Wdh1UZ_HOaNB7cpuyNND-XvdaNBhKI3dE1HO8NyhlCzk/s320/AK000607.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341998556766009938" border="0" /></a><br />E é isso aí! Agora sou gente! Como diz minha mãe, "vc se alimenta de internet". E, dessa vez, ela está quase que literalmente certa.<br />.Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-11475521821849705162009-04-03T15:05:00.047-03:002009-12-11T01:08:38.596-02:00Imagina, é JUST A FEST!Atrasadíssima, como sempre. E <strong>Radiohead</strong>, sabe como é, né....TRILHÕES de blogs já escreveram sobre o show logo no dia seguinte ao grande acontecimento, então meu post só valerá para constar que SIM, EU TAMBÉM ESTAVA LÁ! \o/<br /><br />Apenas cinco meses após o Planeta Terra, show que me fez gastar uma boa quantia de dinheiro com passagens de avião e ingressos para ver bandas tipo Kaiser Chiefs e REM (dinheiro muito bem empregado, diga-se de passagem), lá fui eu gastar mais dinheiro por causa de show. Situação mais precária dessa vez, então a passagem de ida foi de ônibus mesmo, o lugar escolhido foi o mais próximo desta querida Bahia de Todos os Santos (tanto em questão de distância quanto em semelhanças), os gastos foram mínimos e a volta foi de avião porque estava barato. Enfim, há duas semanas atrás, dia 20/03, nesse mesmo horário, eu e minha irmã estávamos lááá no final de uma longa fila em frente a Praça da Apoteose (ela mesma, ainda cheirando a Carnaval), já sem esperanças de conseguir um lugar na grade para o show em questão, o Just a Fest, line-up: <strong>Los Hermanos, Kraftwerk</strong>, e <strong>Radiohead</strong>! Estávamos lá, é óbvio, por causa do Radiohead. Nós e mais 98% do público. Os outros 2% estavam lá para apreciarem a volta dos chatos dos Los Hermanos, e umas duas pessoas sobreviviam na multidão pelo Kraftwerk.<br /><br />Alguns amigos nossos de Vitória da Conquista chegaram ao local, e vendo nossa posição desencorajadora na fila, nos ofereceram uma tentadora maçã: furar a fila. Bem, é verdade que isso sempre foi contra meus princípios...mas o caso pedia que cometêssemos tal pecado. Primeiro, nossa posição na fila era de dar pena. Segundo, passamos um dia inteiro viajando dentro de um ônibus, merecíamos algo mais recompensador. E terceiro, lá na porta do local simplesmente não existia fila, e sim um bolo de gente preparado para lutar pelo seu lugar na grade. Pois bem, fomos para o meio do bolo. E ninguém nos olhou feio, é claro. Eles eram tão pecadores quanto nós.<br /><br />Mas eu realmente não estava preparada para uma maratona, e sim para um show. Quando abriram os portões, a correria foi TANTA, mas TANTA, que muita gente caiu pelo caminho, foi pisoteado, puxou os outros pela camisa, quase deixando a pessoa sem roupa (foi o que minha própria irmã fez comigo, por exemplo), etc e tal. Então encontramos um segundo portão. O aperto era TANTO que quando abriram os portões, até agradeci por poder correr novamente. Então chegamos ao local de entregar o ingresso (ou teve um terceiro portão antes? não lembro), e aí eu já tinha me perdido de todas as pessoas que conhecia. Tudo bem, já me acostumei. O que me alegrava era saber que eu estava na frente de todas elas. Hohoho.<br />A última corrida foi a mais difícil. Eu estava lá, vendo a grade, e já nem tinha forças para correr. Pensem, eu atravessei a passarela do Carnaval do Rio de Janeiro correndo que nem uma desvairada! Parei no meio do caminho, ao lado da mesa de som. Respirei fundo, e pensei comigo mesma "vai, Ana Paula, só mais um pouquinho, olha a grade lá. Você não vai se arrepender!". Então corri, mas a grade já estava cheia. Blé. O que me restou foi a segunda fila, e nem era lá no meio, e sim logo de frente ao Jonny Greenwood. E com uma garota nanica na minha frente. Nada mal, nada mal.<br /><br />Daí pra frente foi só cansaço. Apareceram os temidos homens da água, que começaram vendendo um copo de água (leiam bem, não era uma garrafa, era UM COPO) por três reais, depois de meia hora por quatro, e finalmente por cinco. Nem quis saber o preço da coca-cola. A Ingrid, minha conhecida de Conquista, me encontrou no meio da multidão e passou o show todo comigo, até conseguiu um lugar melhor que o meu.<br /><br />A primeira banda, <strong>Os Irmãos</strong>, agradou um tanto de gente. Me senti um peixinho fora da água estando rodeada por várias pessoas gritando as letras das canções da banda. Gente, mas como me deu sono. MUITO sono. Senti que ia desabar a qualquer momento, principalmente nas canções cantadas pelo Amarante, vestido a rigor da moda "traficante colombiano", com aberturinha no peito peludo e tudo. Não desceu. Desculpa ae, até gosto de algumas coisas dos Los Hermanos, mas o show foi chato pra dedéu. Talvez porque priorizaram os dois últimos álbuns? Pode ser...mas é mais fácil que eu não tenha gostado porque eu não gosto mesmo. E pronto.<br /><br />Já o <strong>Kraftwerk</strong> merecia flores, bombons, vinho tinto e jantar a luz de velas (sonhando com O Digno aqui...aiai). Não conhecia muito a banda, tinha baixado um álbum há poucas semanas atrás para não ficar no escuro, e tinha gostado (o álbum em questão era o Trans-Europe Express). Não fazia ideia de como era o show.<br />O queixo de todo mundo começou a cair quando os "instrumentos musicais" da banda entraram no palco. E depois quando a banda entrou, e as imagens do telão começaram a piscar e...gentem, o que era aquilo? Era digno, MUITO digno! As canções eram boas, o visual era tudo, acredito piamente que quase ninguém lá conhecia Kraftwerk, mas que todos foram dominados pela banda. Simples assim. Eu fui dominada. Fiquei tão feliz quando reconheci uma das músicas tocadas (Trans-Europe Express). Dancei e percebi que estava presenciando algo único, e que isso provavelmente não aconteceria de novo. Acho que o elemento surpresa foi essencial ali. Algumas pessoas dizem que os shows da banda são sempre iguais...pode ser, mas eu nunca tinha assistido nada do Kraftwerk na minha vida, então o impacto foi grande. E me fez correr atrás de todos os álbuns deles.<br /><br /><p></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPN-ngv2l3-FDz9X2A6nCkGQjs2yfI102HUpoxOQlB9OqE4u73csjBSLFcLfyiDjT6_G3JHuFHH2O3TkmiWgYZ7vKLyaWSlgVgN-BPYiR4HP2d2hwtzbHqEv0T80meGMw6rbKI/s1600-h/uaaaau.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5320541522158408626" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 320px; height: 178px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPN-ngv2l3-FDz9X2A6nCkGQjs2yfI102HUpoxOQlB9OqE4u73csjBSLFcLfyiDjT6_G3JHuFHH2O3TkmiWgYZ7vKLyaWSlgVgN-BPYiR4HP2d2hwtzbHqEv0T80meGMw6rbKI/s320/uaaaau.JPG" border="0" /></a> <em>Foi um ótimo show para tirar fotos, como<br />podemos perceber...</em><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiZ6x39eHklEgjYFLAO48h8YS2MCn_6TzeyvagOVI_Jhykeyiq7zJE_a-4hyY1DNtXdNvnE8r68knsjIZmFEjbod1GflEIgpO9_qIRnDa7La8OAehXf2ZKzvsC31BXtlxzceJy/s1600-h/dignooo.JPG"></a><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVcDBSGJ6UTscRog4skZxxog4wPbJmtfltPGtpyQQ3RE1KOzXUGTj4jbvk_WbyOLk9cXO4am0ZF7Fh03oygorxxhGxKLjnvWtg9GODS-PLtzXNIfOJkRHNnc1hiKz53Sd_TXhL/s1600-h/dignooo.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5320541667537622194" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right; width: 320px; height: 176px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVcDBSGJ6UTscRog4skZxxog4wPbJmtfltPGtpyQQ3RE1KOzXUGTj4jbvk_WbyOLk9cXO4am0ZF7Fh03oygorxxhGxKLjnvWtg9GODS-PLtzXNIfOJkRHNnc1hiKz53Sd_TXhL/s320/dignooo.JPG" border="0" /></a></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><em>Vai ser digno assim lá no Cabula!</em><br />.<br />.<br />.<br /><br /><br /><br /></div><div></div><div></div><div>Por último, dãr. <strong>Radiohead</strong> entra no palco todo feliz e saltitante. Só não mais que o público. Gentem, Radiohead é Deus e o público daquele dia na Apoteose eram as ovelhinhas. Dá para entender perfeitamente a situação. Boatos de um possível show da banda no Brasil rolaram por anos e anos, e a fama crescia cada vez mais. Quando a possibilidade de tocar aqui já estava se firmando como lenda, apareceu o Just a Fest. Os ingressos não esgotaram (pelo menos não no Rio), mas 24 mil pessoas é um público mais que bom, não?<br /></div><div>A banda é excelente ao vivo. A voz do Thom Yorke é a mesma coisa dos álbuns. Mesma coisa! Divina! O Ed já virou brasileiro, daqui a pouco muda o nome de "Ed O'Brien" para "Eduardo dos Santos Silva". O Colin ficou lá atrás, quase não o vi durante o show, mas sempre quando aparecia ele estava pulando e batendo palmas. O Phil eu só via quando levantava da bateria. Mas como estava chique o careca, de camisa social ROXA e gravata preta. Chiquérrimo! E o Jonny...completamente autista! Hahahahah! A mesma coisa de 10 anos atrás. Cabelo na cara e performances incríveis. Só não abria a boca.<br /></div><div>Quanto ao set list...priorizaram o último álbum, <em>In Rainbows</em>, é claro. Gosto dele, mas ainda não o tenho fixado em meu acervo mental de músicas. A verdade é que sempre que eles tocavam alguma canção antiga a felicidade da plateia era instantânea. Assim foi com "Airbag", a primeira música da leva das antigas. Teve gente chorando e tudo. Depois "Karma Police", a culpada do maior coro da noite: "<em>and for a minute there, I LOST MYSELF, I LOST MYSEEELF</em>", gritada a exaustão por 24 mil pessoas. Verdade, esqueci de dizer que mal dava para ouvir a voz do Yorke. Ficar perto da grade tem seus prós e contras. Pró, ficar pertinho da banda, sem nenhum grandalhão atrapalhando sua visão. Contra, estar rodeada de fãs doentes que gritavam as letras das canções no seu ouvido. Tudo bem.<br /></div><div>Outros grandes momentos: o Ed saudando a plateia com um português impecável, "Just", "Street Spirit", "Paranoid Android", "There There" e "You and Whose Army?" (mais pelas imagens do telão, que davam um close nos "belos olhos" do Thom, enquanto ele fazia expressões que divertiam o público) e descobrir que o Thom, mesmo falando pouco, é pura simpatia, dá atenção aos fãs durante o show, quase mandando beijinho (ou isso de fato aconteceu?).<br /></div><div>Foram 25 canções, e quando acabou eu nem fiquei triste. Eu já estava cansada e satisfeita. Fiquei feliz por poder comprar um guaraná depois de tantas horas em pé sem comer nem beber nada, e também por atravessar a passarela do Carnaval andando tranquilamente, marchando com pessoas que também estavam cansadas, mas felizes. Assim acredito.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj16hyphenhyphens84iIW7FNs3lhiNnBuh0_lxNG9SwcOMDvMQHReUNw5D_kpd7xHbhII_a_HWwHAutBYhToYUZ3jB9-mp4957IrbJiuRbrZoKz0r-jAw0sNHeMhDvKD2EQ9m7yfEIZjHR7Q/s1600-h/thom+sorri.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5320551297623001250" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 320px; height: 178px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj16hyphenhyphens84iIW7FNs3lhiNnBuh0_lxNG9SwcOMDvMQHReUNw5D_kpd7xHbhII_a_HWwHAutBYhToYUZ3jB9-mp4957IrbJiuRbrZoKz0r-jAw0sNHeMhDvKD2EQ9m7yfEIZjHR7Q/s320/thom+sorri.JPG" border="0" /></a><br />.<br />.<br /><em>Tentativa de sorriso, olha!</em><br />.<br />.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMvPQSrO25n42RfOJTI3HxDNVXbL42RyNFIaw3JUAAXmLDkOrkbMcY66UD16flcru6UTtvJCOz1-wSQvFJ2jx3c4_-y9WMg__8CWnfTRluiFSpqZiZQOGm75MGszXYHYDCfieq/s1600-h/autista.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5320551388832774482" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right; width: 320px; height: 180px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMvPQSrO25n42RfOJTI3HxDNVXbL42RyNFIaw3JUAAXmLDkOrkbMcY66UD16flcru6UTtvJCOz1-wSQvFJ2jx3c4_-y9WMg__8CWnfTRluiFSpqZiZQOGm75MGszXYHYDCfieq/s320/autista.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><br />.<br />.<br /><em>O Jonny se escondendo</em><br />.<br />.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNR7uuE6q4Gg-5rAocMC2ZiN0HdIJEs-5ro6dJ8glGmN_d9mnCnlFGDhy_iqgYCFF7DtMoihxbLLJoP71o6okvscmJHU6d4L_fmju6vVtXmsiainbqd2kChPFfBhCYpz88-4B6/s1600-h/ed.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5320551479084080194" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 320px; height: 177px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNR7uuE6q4Gg-5rAocMC2ZiN0HdIJEs-5ro6dJ8glGmN_d9mnCnlFGDhy_iqgYCFF7DtMoihxbLLJoP71o6okvscmJHU6d4L_fmju6vVtXmsiainbqd2kChPFfBhCYpz88-4B6/s320/ed.JPG" border="0" /></a><br /><br />.<br />.<br /><em>Eduardo dos Santos Silva</em><br />.<br />.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcZx2OWxIIxLAF5hFv1XDmEB-3Fx17QuZvhBiCaCx_blLcGE8dTlb_G9IkA2dFk6-za2y2-ooRqUAnKBcfPTB9Ip-UmFJUY1is1ObJMnaKwmQmK8mIzzRssysg5nXiL7EREM-s/s1600-h/colin.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5320551569523513378" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right; width: 320px; height: 178px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcZx2OWxIIxLAF5hFv1XDmEB-3Fx17QuZvhBiCaCx_blLcGE8dTlb_G9IkA2dFk6-za2y2-ooRqUAnKBcfPTB9Ip-UmFJUY1is1ObJMnaKwmQmK8mIzzRssysg5nXiL7EREM-s/s320/colin.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><br />.<br />.<br /><em>O Colin batendo palmas!</em> </div>.<br />.Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-9590302478018772072009-02-19T21:15:00.017-03:002009-12-11T01:12:56.736-02:00We are ALL DEVO!<div align="left">*Lembrar do Booji Boy no começo de "Jocko Homo"!<br /><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnDrIvoo9whgf-CP1fOWn1t01PzLBlOFnehwbnoSWTBRoTwfa8jP6ZJQqNS4TP4bBC0qyvZWguZhRhNGV6FEAWm40X9HVgobclBc-BQQtyMsDFEEXVZzHM774peD3-wAHF79es/s1600-h/devo_colour_credit_unknown.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5304754316302615090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 219px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnDrIvoo9whgf-CP1fOWn1t01PzLBlOFnehwbnoSWTBRoTwfa8jP6ZJQqNS4TP4bBC0qyvZWguZhRhNGV6FEAWm40X9HVgobclBc-BQQtyMsDFEEXVZzHM774peD3-wAHF79es/s400/devo_colour_credit_unknown.jpg" border="0" /> </a><p align="left"><br />O <strong>Devo</strong> é uma banda alienígena proveniente do Planeta Akron, na Galáxia de Ohio, The United States. Ela surgiu em minha vida de forma calma e pacífica: há uns dois anos atrás, talvez menos, baixei um álbum para conhecer a banda. Baixei três álbuns, na verdade: o 1°, <em>Q: Are We Not Men? A: We Are Devo!, </em>que é daqueles que você ouve e se pergunta "Como RAIOS uma banda pode estrear tão bem assim!?"; o 2°, <em>Duty Now For The Future</em>, para o qual eu nem dei bola na época e me arrependo amargamente por isso; e o 3°, talvez o mais pop da banda, <em>Freedom of Choice</em>. Os dois que eu gostei sempre tocavam no meu player, mais como uma maneira de me fazer acreditar que eu podia ouvir coisas diferentes, bandas que não eram as minhas "queridinhas do momento". Resumindo, eu ouvia <strong>Devo</strong> para variar um pouco.<br /><br />E então o tempo passou, e no meu aniversário de 22 anos eu recebi um presente de uma amiga, alguns cd's com músicas de bandas das quais ela gosta. Lá estava o <strong>Devo</strong> entre as bandas, com o seu <em>Greatest Hits</em>. Ainda demorou um pouco para eu ouvir esse álbum com mais atenção, para eu perceber que aquilo sim era um "Greatest Hits", pois todas as músicas eram fantásticas, sem exceção. Isso despertou minha curiosidade, então baixei outros dois álbuns da banda, e desenterrei o <em>Duty Now For The Future</em>, que hoje é um dos meus favoritos.<br /><br />Com a minha ida a Petrópolis, em novembro, fui introduzida ao DVD do <strong>Devo</strong>, com clipes e comentários dos dois principais integrantes da banda, tchãnãnãnã, preparem os tambores: <strong>Mark Mothersbaugh </strong>e <strong>Gerald Casale</strong>! *-*<br />Do DVD para pesquisas no Google sobre a história da banda e seus integrantes foi um pulo. Em poucos dias eu já estava viciada nos cinco primeiros álbuns (são todos cláááássicos, em minha humilde opinião), já sabia quem era quem, até diferenciava o <strong>Bob1</strong> do <strong>Bob2</strong>, e já me martirizava por ter perdido o show da banda no Brasil, que foi no primeiro Planeta Terra, em 2007. E os shows do <strong>Devo</strong> certamente são um caso a parte! Mesmo com os integrantes beirando os 60 anos, eles ainda tem a audácia de entrar no palco vestindo seus célebres macacões amarelos, pulam, macaqueiam, dão rodopios, e terminam o show vestindo apenas uma camiseta, joelheiras e um shortinho! Exemplificando:<br /><br /></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7grYCw0ve1ftwQrHqdES6QcySj3WjMQwKl796SK1NSdmqe6EuoD1RoHeeC86nU-1MQtiegmLboxcLoUrUUV8Gc7z0yFBZO9o80lowsnyyauZqrBuaBeYyaex_8g7bwgYzZfV8/s1600-h/DEVO+performs+Satisfaction.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5304749360401133458" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 161px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7grYCw0ve1ftwQrHqdES6QcySj3WjMQwKl796SK1NSdmqe6EuoD1RoHeeC86nU-1MQtiegmLboxcLoUrUUV8Gc7z0yFBZO9o80lowsnyyauZqrBuaBeYyaex_8g7bwgYzZfV8/s320/DEVO+performs+Satisfaction.jpg" border="0" /> <p align="center"></a><em>Devo antes...</em><br /><br /></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsl_6yc_jSVtiGLXMhRh_QUeHpopnD1nVkn7u_uNfKalCYX4yIhsEiIAsBzFgxUJu-2CcPTclevH_QAWagpDivH3puOYUzorOTImBcHD-818T_T-9i0Z-0RljU6GG4UgBrWBge/s1600-h/DEVO+live_.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5304749577980434738" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 118px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsl_6yc_jSVtiGLXMhRh_QUeHpopnD1nVkn7u_uNfKalCYX4yIhsEiIAsBzFgxUJu-2CcPTclevH_QAWagpDivH3puOYUzorOTImBcHD-818T_T-9i0Z-0RljU6GG4UgBrWBge/s320/DEVO+live_.jpg" border="0" /> <p align="center"></a><em>Devo depois...</em><br /></p><p align="left"><br />E, claro, tanto o Mothersbaugh quanto o Casale já são sex symbols no meu mundo! O Mark com seu físico palito (de 30 anos atrás, é verdade), jeito introspectivo e óculos estilosos, e o Casale com seu físico, errm, bom (também de algumas décadas atrás, haha), jeito extrovertido e cara de safado! Ui!<br /><br />Não tenho o que escrever sobre o <strong>Devo</strong>. Não vou dizer que é lindo e maravilhoso porque não seria o suficiente. Eu já me sinto íntima, parte da família. Só quem ouve, vê e saca qual é a intenção da banda é que pode entender o que sinto.<br />Eles são geniais, só isso!<br />.<br />.<br />E super sexy, como toda banda estranha e genial deve ser! =D<br />.<br />. </p>Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-47020442468587336232009-02-08T20:44:00.006-02:002009-02-20T03:21:32.801-03:00Luz e Escuridão<div align="left">Quando fui assistir “Crepúsculo” no cinema, acompanhada de minha irmã e de algumas amigas dela, tudo o que eu sabia é o que o filme contava a história de uma humana apaixonada por um vampiro. E também sabia que o tal vampiro era interpretado pelo mesmo ator que fez o Cedrico em Harry Potter e o Cálice de Fogo. Ponto. Aceitei assistir ao filme, pois as outras opções não eram melhores (os cinemas do shopping de Vitória da Conquista são bastante limitados). E também porque, mesmo se o filme fosse ruim, meus olhos estariam apreciando a beleza do Robert Pattinson, e isso não me incomodaria. Hoho. Bem, não vou dizer que o filme é uma maravilha. Ele foi feito para não ser levado muito a sério. Para fazer de Robert o novo ídolo teen e faturar bastante nas bilheterias. Resumindo, “Crepúsculo” foi feito para entreter. Certo.<br /><br />Não demorou muito para eu descobrir que o filme era baseado em um livro, um best-seller que provavelmente só eu nunca tinha ouvido falar, e que era só o primeiro de quatro filmes, pois existem quatro livros que contam a história de Bella Swan e de seu vampiro preferido, Edward Cullen. Como minha curiosidade não me deixa em paz, e como tenho todas as horas do meu dia disponíveis (pelo menos até eu ter que voltar para o Inferno, que é onde moro), consegui todos os livros da Stephenie Meyer pela internet e resolvi ler <em>Crepúsculo</em>. Se ele chamasse minha atenção (o que não é muito fácil, tendo que ler o livro pela tela do monitor), eu passaria para os próximos livros: <em>Lua Nova, Eclipse e Amanhecer</em>, nessa ordem. Isso foi na última segunda-feira, e hoje, domingo, acabei de ler o último livro da série. O que deve querer dizer que sim, chamou a minha atenção.<br /><br />Não é a sétima maravilha do mundo: quando o assunto é leitura, eu sou bastante leiga. Li pouca coisa e sou extremamente pop no meu gosto por livros (Harry Potter que o diga). É claro, não tem nada de errado nisso. A Stephenie conseguiu criar uma história envolvente, um conto de fadas errático. Ainda usando o exemplo de HP, fantasia nunca me incomodou, muito pelo contrário. Adoro imaginar a existência de um outro mundo, mesmo que seja só nas páginas de um livro (ou na tela de um computador, nesse caso). E claro que a fórmula “fantasia + fuga da realidade + sensualidade + amor eterno” continua dando certo como nunca antes!<br /><br />E também posso agradecer a Stephenie por ter ressuscitado meu gosto por leitura: li cinco livros em 2009, mais do que li no ano de 2008 inteiro. Pasmem.<br /><br />Também estou descobrindo que gosto de séries em livros. Existe mais alguma que possa me interessar, por favor?!<br /><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1q0zZn4FnVfp6OcKcOPeLGKUr545PuldsGoBOSSXgDbdDkrBMZRJaAxzJOaKYVWg7XvXxGzmKhnGAEb7TcxdfwV9bJKUrk0wNuDQFctBCWORQZ96sSbwr28evqdOj7NsH0k1x/s1600-h/twilight.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5300808327300987634" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1q0zZn4FnVfp6OcKcOPeLGKUr545PuldsGoBOSSXgDbdDkrBMZRJaAxzJOaKYVWg7XvXxGzmKhnGAEb7TcxdfwV9bJKUrk0wNuDQFctBCWORQZ96sSbwr28evqdOj7NsH0k1x/s320/twilight.jpg" border="0" /></a>Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-83889152779919350822009-01-12T12:19:00.009-02:002009-02-20T03:21:46.244-03:00Primeiras mudanças de 2009<div align="left">*De férias, escrevendo diretamente do computador-pré-histórico-sem-entrada-usb-que-trava-a-cada-<br />meia-hora da casa da mama.<br /><br />Férias? Mas e o emprego? Finalmente fiz aquilo que todos me aconselharam a não fazer: pedi para sair. Trabalhar no albergue nunca fez parte de meus planos longíquos. Quase oito horas de trabalho por dia não fazem parte do cotidiano de estudante nenhum. Foi bom para juntar uns trocados, viajar, realizar meus constantes desejos materias, alguns necessários (comprei todos os móveis do meu quarto com o dinheiro do albergue), enfim...mas já deu o que tinha que dar. Eu estava esgotada! Meus últimos dias no ambiente de trabalho foram sem empolgação alguma. Depois de tantas tretas, cobranças indevidas e pepinos que todos os outros recepcionistas jogavam nas minhas costas, saí de lá enormemente aliviada. É muito bom chegar em casa e não ficar pensando nos problemas que você terá que resolver no dia seguinte. Também é muito bom não ter mais que acordar às 05:40 hrs, e não enfrentar 40 minutos em um ônibus com passageiros pendurados pela janela.<br />Então sou a mais nova desempregada!<br />Bom para começar o ano, não? =D<br />.</div>Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-82193011645611069112008-12-30T20:39:00.024-02:002009-12-11T01:26:57.281-02:00Da busca por dinheiro que me emociona tanto!<div align="left">O ano de 2008 foi certamente cheio surpresas para o mundo da música. Dentre tais surpresas, a que mais me chamou a atenção foi o retorno de certas bandas à luz dos holofotes.<br />Eu, como boa conhecedora da carreira do <strong>The Verve </strong>(graças a minha hermana, é preciso ser dito), fiquei pasma ao saber que a banda estava voltando, e mais pasma ainda ao descobrir que não era só uma simples volta para lançamento de qualquer "The Best Of" e um showzinho cá ou lá, mas sim um retorno com direito a álbum com canções fresquíssimas. É verdade que ouvi muito pouco o "Forth" e que o álbum ainda não desceu legal, mas enfim...minha irmã está emocionada. É de se emocionar a volta da banda que definiu seu gosto musical, que fez você entender o que é o amor a uma banda (e a música, porque não?), que te resgatou do buraco Backstreet Boys e te trouxe ao britpop, enfim...é emocionante, não? Os boatos de show do The Verve no Brasil para o ano que vem estão acabando com o bom senso de minha pobre (literalmente) hermana.<br /><br />Ok, o The Verve era banda recente e ainda estava fresca na memória das pessoas, mesmo que nenhum fã acreditasse em um retorno. Mas...o que dizer do <strong>Magazine</strong>?<br /><br />Magazine é uma das poucas bandas que eu acho absolutamente fantástica e que não tem reconhecimento quase nenhum. Os críticos elogiam, mas poucos comentam sobre. Fãs? A comunidade vazia no Orkut mostra bem a popularidade da banda no país. E desconfio que no exterior seja a mesma coisa. Enfim, por qual motivo uma banda como o Magazine, que só lançou 4 álbuns há mais de duas décadas atrás, voltaria? Pergunta que fiz a mim mesma ao receber o seguinte sms de uma amiga: "PARA TUDO! Ta sabendo que o Magazine vai voltar?? Acabei d saber e morri! Vou ler a noticia daqui a pouco no ar!" (sim, o sms está salvo até hoje). Quase com lágrimas caindo dos olhos, fui correndo para a Santa Internet pesquisar a veracidade da história. E não é que já tinha até show marcado em Londres em fevereiro do ano que vem?!? Não sei qual é a intenção do Magazine, se vão lançar coletânea, álbum novo, ou só fazer show para ganhar uns trocados, mas a verdade é que estou me sacrificando por morar nesse fim de mundo e não ter nenhuma chance de estar em Londres daqui a dois meses para presenciar esse acontecimento HISTÓRICO!<br /><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMS5bLeA0D1ASIwCgnmZCEneO7Tbwuu447cNeDg9wVd6CtE46ewo9fo3HhXjSea2wZslBwTg3BwgnMkPAU_K5J8vJWntt_D9qnNVaiIx2h7FvV01Urcc6L1PKfwOP9jkdieMNQ/s1600-h/AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285720871302873586" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 192px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMS5bLeA0D1ASIwCgnmZCEneO7Tbwuu447cNeDg9wVd6CtE46ewo9fo3HhXjSea2wZslBwTg3BwgnMkPAU_K5J8vJWntt_D9qnNVaiIx2h7FvV01Urcc6L1PKfwOP9jkdieMNQ/s320/AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH.jpg" border="0" /> </a><p align="left"><br /><br />Por último e não menos importante...<br /><br />Há anos venho aturando, já sem paciência alguma, boatos de uma possível volta do <strong>Blur</strong>. Não me interessava por tais boatos e jurava de pé junto que meu eterno amor <strong>Graham Coxon</strong> nunca voltaria ao Blur. Ele está com uma carreira solo consistente (a meu ver), não estava muito feliz em ter que aceitar as influências cada vez mais ecléticas do Sir Damon Albarn, a saída da banda tinha sido meio bizarra (para quatro amigos que tocavam juntos há praticamente 15 anos)...e então? Eu acreditava em uma possível volta do Blur, mas sem o Graham na guitarra. E mesmo assim acreditava bem pouco. Por que o Damon deixaria de lado seus milhares de projetos musicais, o Dave sua vida política, e o Alex sua nova vida saudável, morando na roça, cuidando dos filhos e fabricando queijo? Depois de anos desejando que isso não acontecesse...pois é, aconteceu. Não sei como, mas aconteceu. Os boatos começaram, e dessa vez a confirmação veio do próprio Graham, o que me fez dizer "pronto, agora acredito na volta do Blur!". Sempre me imaginei odiando este momento, achando tudo descaradamente falso e com medo de perder a carreira solo do Sir Coxon, mas devo confessar que estou curiosa. Se fosse só o Alex, Damon e o Dave, tudo bem, eu nem me interessaria. Mas com o Coxon no meio acho difícil eles conseguirem me desagradar. Até porque o Blur é o meu The Verve. Foi a minha primeira banda de verdade. Eu só tinha 13 anos. Posso dizer que sim, o Blur salvou a minha vida.<br /><br /></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcsuyznL4baijeF3dzNRDwpks0K68v0_5FcgEkY62aCuh5IJpmq4P1jPaMAb87iwbhyphenhyphen1SY4HfGEQmOv7OsS_hgYy6LPW6k9UdPY79Z-CLTF9-NVQXLb17k0PBjBcvA8N9O9CSB/s1600-h/VOLTARAM.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285731546400024882" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 211px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcsuyznL4baijeF3dzNRDwpks0K68v0_5FcgEkY62aCuh5IJpmq4P1jPaMAb87iwbhyphenhyphen1SY4HfGEQmOv7OsS_hgYy6LPW6k9UdPY79Z-CLTF9-NVQXLb17k0PBjBcvA8N9O9CSB/s320/VOLTARAM.jpg" border="0" /> </a><p align="left"><br /><br /><em>ps:</em> eu ainda poderia escrever sobre o <strong>Portishead</strong>, que depois de uma década lançou o Third, que achei ótimo, mas não sou tão fã da banda para argumentar sobre.<br />E também poderia perfeitamente escrever sobre a bola da vez, os spud men do <strong>Devo</strong>, que estão com material novo e que se o Santo Mothersbaugh quiser, será lançado logo logo. Mas o Devo merece um post só para eles, que pretendo publicar em breve. ;)<br /><br /><em>ps2:</em> eu sei que a continuação sobre a minha viagem está demorando para sair, mas não se preocupem, meus mil leitores. R.E.M, Petrópolis e Rio serão comentados em breve.<br />.</p>Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-14009805437678110092008-12-09T21:57:00.010-02:002009-12-11T10:17:05.193-02:00Blogs antigos<div align="left">Fui visitar meus empoeirados ex-blogs, blig e uol, e descobri que grande parte dos posts não existe mais. Não que isso vá fazer uma grande diferença para a humanidade. Não sou e nunca fui muito boa em escrever. Sempre senti muita vergonha em ler meus posts antigos, e olha que a parte de comentários bombava! Mas a verdade é que eu gostaria que eles estivessem lá: as besteiras escritas, o excesso de emoticons, as tentativas de explicar o que eu sentia ao ouvir certa música (resultados sempre inúteis, é óbvio), os ataques de sinceridade, os sentimentos que eu tentava expressar com meu restrito vocabulário.<br /><br />Mania canceriana de guardar quinquilharias!</div>Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-26662740353046801332008-12-01T21:12:00.026-02:002009-12-11T01:36:53.373-02:00E o Planeta Terra?<div align="left">E então, depois de tudo já ter sido escrito sobre o assunto, chega a vez da atrasada aqui comentar sobre o que aconteceu há três semanas atrás...<br /><br /><br /><strong>SP/PLANETA TERRA</strong><br /><br />Minha viagem à SP ocorreu conforme o planejado: pedi folga de 10 dias do emprego, fiz as contas de quanto mais eu poderia faltar nas aulas da faculdade, fiz minhas malas e entrei em um avião pela primeira vez em minha vida. O funcionário simpático da Webjet me acomodou na antepenúltima fileira do avião, e ainda por cima no corredor! Ok then! Meu pescoço doeu de tanto ser esticado para ver a paisagem através da mini-janela do avião. Peguei meus fones, ouvi Devo e Kaiser Chiefs (essa última a grande culpada por eu estar fazendo essa viagem), e sei que depois de ouvir uns 3 ou 4 álbuns, uma voz informou que estávamos chegando ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. E pensar que de ônibus eu teria tido tempo de ouvir uns 35 álbuns...<br /><br />Ao contrário do que muitos pensam, eu sei me virar sozinha. Sei quando, de fato, ESTOU sozinha. Chegando ao Aeroporto, descobri logo como chegar à Rodoviária do Tietê. Tudo bem que me fizeram pagar 28 reais para chegar ao meu destino, alegando "não ter ônibus municipal para a Rodoviária". Chegando lá, pedindo informação para um ou outro guarda, cheguei ao ponto de ônibus e finalmente entrei no João VI, atenta em entrar pela porta da frente e bestificada em descobrir que agora os ônibus em São Paulo tem porta dos dois lados. Nem vou escrever aqui o quanto o trânsito atrasou a minha chegada, e o quanto isso não me incomodou em nada, pois o horário de verão fez o dia ainda estar claro às 8 horas da noite, e o quanto eu gosto de olhar São Paulo pela janela de um ônibus não tem explicação...<br /><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijjk_EqKMyyWlfrv5KKpnkVed65PZ4rRftL6nMPLkmF7UOtx09ITqbhu0qOoSjES99OUyOXaIHemDVJsuQ3SFht0itrJe7IqG5LXptu8OYHBxeltvMYA-8qNU_UNmgdGt9tLBx/s1600-h/AK000095.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5275195618703602786" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijjk_EqKMyyWlfrv5KKpnkVed65PZ4rRftL6nMPLkmF7UOtx09ITqbhu0qOoSjES99OUyOXaIHemDVJsuQ3SFht0itrJe7IqG5LXptu8OYHBxeltvMYA-8qNU_UNmgdGt9tLBx/s320/AK000095.JPG" border="0" /> <p align="left"></a><em>uma das fotos dãr que tirei da janela do ônibus. sim, estava chovendo!</em><br /><br />Até chegar o tão esperado sábado, dia 08 de novembro, não fiz nada além de descansar, bater perna em Pinheiros à procura de roupas bacanas para comprar e perguntar para Deus e o mundo como chegar ao tal Villa dos Galpões, onde seria o festival. As informações foram bem precisas, então no sábado, após um ônibus e um trem, lá estava eu na Villa dos Galpões, onde eu ficaria esperando por duas horas a chegada do meu ingresso, que estava nas mãos da Sra. Murphy. Fiquei realmente preocupada em perder o show do JESUS AND MARY CHAIN, mas meu ingresso chegou a tempo de evitar tal desastre.<br /><br /><br /><em><strong>- JESUS AND MARY CHAIN</strong></em><br /><br />Após dar uma analisada no local, acompanhada da Sra. Murphy e de seu amigo Júnior, e de ouvir de longe a chatinha do Mallu Magalhães e a doideira não-compreendida do Animal Collective, chegou a hora do retorno de JESUS. Posso dizer que sim, eu estava muito interessada nesse show, mas minto se disser que sou fã de carteirinha da banda. O único álbum da banda que conheço mesmo é o cultuado Psychocandy, que sim, adoro. Outros dois álbuns eu conhecia bem menos, Darklands e Automatic. Acabou que do show inteiro eu só sabia mesmo cantar umas três músicas, e conhecia as outras por alto. O que não fez do show ruim, é óbvio! Mas a postura da banda no palco (pelo menos não viraram as costas para o público, haha) fez com quem o show só fosse mesmo excitante para quem conhecia a banda a fundo. Não acho que o Jesus seja a banda certa para tocar em mega-festivais. Um ambiente menor e mais intimista teria muito mais a ver. De qualquer jeito, me senti privilegiada por estar presenciando tudo aquilo. E por poder cantar "Just like honey" e "Reverence" com uma voz que não estava em seus melhores dias. E a canção nova da banda, "Kennedy Song", fez bonito!<br /><br /></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJoJXodnIwSWS-rkOFHuORJ5_31jziz8by88zqBnaDfJA5D39A2hlszf2h8GlQ4lo2awKbpRNngek8Uxw-NAaFHORfHpjqw8sQUohDfcOobhXYUnQXlM4R28fqlZnHkT8bx_bL/s1600-h/0,,15876980-EX,00.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5275182512367507618" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJoJXodnIwSWS-rkOFHuORJ5_31jziz8by88zqBnaDfJA5D39A2hlszf2h8GlQ4lo2awKbpRNngek8Uxw-NAaFHORfHpjqw8sQUohDfcOobhXYUnQXlM4R28fqlZnHkT8bx_bL/s320/0,,15876980-EX,00.jpg" border="0" /> <p align="left"></a><em>foto de um site aí, já que ainda não recebi as fotinhos ruins que tirei da banda...</em><br /><br /><br /><em><strong>- SPOON</strong></em><br /><br />Mais passeios e encontros com pessoas famoooosas por aí, tipo Supla, Kid Vinil e Marimoon. Também ouvi de longe Foals e presenciei umas duas músicas do show (lotado!) do Offspring. Então me separei de meu grupo para conferir o show do SPOON, no Palco Indie. Felizmente cheguei quando a banda estava entrando no palco. Minha história com o Spoon é...bem, não tem muita história. Conhecia e gostava bastante do último álbum deles, <em>Ga ga ga ga ga </em>(depois dizem que o KC é que é besta por seus "Na na na na naa's"), graças a influência da dona Tati, mas não passava disso. Agora o show...minha nossa, QUE SHOW! A banda é super carismática, o público estava super empolgado, nem sabia dessa fama do Spoon por aqui! É claro que eles tocaram o último álbum quase inteiro, e numa empolgação de dar gosto de ver! Até as músicas que eu não conhecia foram bem recebidas por mim e por todo o público. Show bonito, banda competente, público feliz. Teria sido o melhor da noite se a atração principal não tivesse tocado pouco depois...<br /><br /></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDVW0CMqGszZbVgnCnrpGj-qI0C_MnFiIJYEvk5ASBH2_UfGJXyxjUIAetEg2RA-BJ-VW5JI1fGStFgS8uruCnFXzrPYQVuGkZEPzgY_q_1x4GKVlb8MeB4g-hB6UpWy-fTEHK/s1600-h/911272-6453-ga.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5275180906787165042" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 206px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDVW0CMqGszZbVgnCnrpGj-qI0C_MnFiIJYEvk5ASBH2_UfGJXyxjUIAetEg2RA-BJ-VW5JI1fGStFgS8uruCnFXzrPYQVuGkZEPzgY_q_1x4GKVlb8MeB4g-hB6UpWy-fTEHK/s320/911272-6453-ga.jpg" border="0" /> <p align="left"></a><em>foto de outro site aí, já que fiquei meio longe e não tirei fotos, só fiz uns videozinhos que ficaram horrorosos...</em><br /><br /><br /><strong><em>- BLOC PARTY</em></strong><br /><br />Tá, esse eu só vi para reservar um bom lugar para o último show da noite. Preferia ver Breeders no Palco Indie, mas o KC me obrigou a ver o show do BLOC PARTY inteirinho. E eu senti que não era a única a estar lá só para não perder o lugar. Enfim, baixei alguns álbuns do Bloc Party para ver se eu conseguia gostar, mas não teve jeito. O show foi sem gracinha. A banda tenta, mas não é lá muito simpática e o vocalista comentando sobre o vexame do VMB foi meio forçado.<br /><br /></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwpv0RvqTv6TrCg371FBcmOEGRJjcWCS7krDpfhe0QmHKwertfaatJC7-MfrCsCDIRsvvZ7-Lkbxp3tHa3YoKfXqLKlcKPd7TcwujFIeo7Hy3SZkvcfhUefoNZfTolGwAWxkAb/s1600-h/AK000111.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5275180310524483426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwpv0RvqTv6TrCg371FBcmOEGRJjcWCS7krDpfhe0QmHKwertfaatJC7-MfrCsCDIRsvvZ7-Lkbxp3tHa3YoKfXqLKlcKPd7TcwujFIeo7Hy3SZkvcfhUefoNZfTolGwAWxkAb/s320/AK000111.JPG" border="0" /> </a><p align="left"><br /><br /><br /><em><strong>- KAISER, KAISER, KAISER CHIEFS!!!!!!!!!!!!</strong></em><br /><br />Para começar, um grito:<br />AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!<br />Foi o Bloc Party sair do palco que comecei a me enfiar no meio do povo, a caminho da tão requisitada grade, e acabou que fiquei na segunda fileira, perdendo lugar na primeira para umas fãs de carteirinha da banda que eu reconheci por foto, do orkut, e que estavam conversando sobre como foi perfeito o encontro que elas tiveram com a banda no dia anterior. ¬¬ Anyway, fiquei lá ouvindo e me segurando para não ser derrubada por um pateta que estava me empurrando sem dó nem piedade. Quando apareceu o nome "KAISER CHIEFS" no fundo do palco, o coração bateu mais forte e senti aquela ansiedade revirar meu estômago. Seria FODA, eu estava pressentindo.<br />A banda atrasou um pouco, é claro. E eu lá, firme e forte com o pateta ainda ao meu lado. Então as luzes apagaram. Então a banda começou a entrar no palco! Então vejo o Peanut entrando, mas ele não tinha acabado de ser operado de apendicite? Sim, e estava lá tocando! As fãs orkutianas começaram a gritar "Peanut, Peanut", ajudadas por mim! IL A UM HIROI mesmo!!! E então aparece o SR. WILSON e começa com "Everything is average nowadays"! Quando dei por mim, aquela figura redonda e surpreendentemente branca e rosa, com o microfone na mão, já estava lá na minha frente, subindo em cima da platéia e pegando em todo mundo! AI MEU DEUSO!!!!!! ESTICA O BRAÇO, ESTICA O BRAÇO!!!! UMA BAGUNÇA, UM TANTO DE BRAÇO, UM APERTO, UMA BATEÇÃO, SUOR E SUOR, E LÁ ESTAVA EU, PEGANDO NA MÃOZINHA DELE!!!! Algo que se repetiria mais tarde! AI! Nesse desespero para pegar na coisa branca e rosa (oi?), o pateta acabou sumindo do meu lado. Hahah!<br /><br />Então o show continuou, e o aperto e a certeza de futuros hematomas não me desanimavam em NADA! Cantei horrores, gritei, mas gritei no ouvido de todo mundo, pulei como se disso dependesse a minha vida, suei litros, e tudo com uma satisfação indescrítivel. Podem dizer qualquer coisa sobre o KAISER CHIEFS, menos que ele são ruins de palco! Meo Deos! Até a pessoa mais chata não conseguiria ficar parada observando aquela criatura pulante e besta no palco, cantando "I predict a riot", "Oh my god", "You want history", "Never miss a beat" ou "Half the truth" (nessa cantei a parte do rapper inteirinha, HAHAH). E o fato de eu conhecer e gostar de todas as músicas ajudou muito! E os cartazes dos "Na na na na naa's", que coisa linda! E eles não tocaram "Born to be a dancer", que fiquei pedindo durante metade do show, mas a banda está totalmente perdoada!<br /><br />E o final chegou, e deu a impressão de que o show tinha sido curto demais! Quando o Peanut deixou o palco, em uma cadeira de rodas, tive a certeza de que não teria bis, mas mesmo assim ainda fiquei esperando para ver se eles voltavam, o que não aconteceu.<br />Então dei o primeiro passo a caminho do ponto de encontro com meus amigos, e quase caí de tanto cansaço. Comecei a andar mancando, botei a mão na parte de trás da minha blusa e estava encharcada de suor. Um sorriso besta surgiu em meu rosto. Nunca fiquei tão satisfeita pós-show! É claro que a famosa "depressão pós-show" atacou, mas não foi com tanta força. A satisfação foi maior! =)<br /><br /><br /></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCuI7BfUeJig5KvMPSqkhck6A2vH6Q0KWLa-axXntlmbM3A_Js-byuS_X6jv0CxfSh1XYvbOMhIadsRrDHptqJnIUYe8heCUTQQHR5oSNYwWFw7eXpZndCmFd227Ra8ZmYqfbl/s1600-h/AK000119.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5275195023773688962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCuI7BfUeJig5KvMPSqkhck6A2vH6Q0KWLa-axXntlmbM3A_Js-byuS_X6jv0CxfSh1XYvbOMhIadsRrDHptqJnIUYe8heCUTQQHR5oSNYwWFw7eXpZndCmFd227Ra8ZmYqfbl/s320/AK000119.JPG" border="0" /> <p align="left"></a><em>Ricky, segundos antes (ou depois, não lembro) de pegar em minha mão! ou melhor, de eu pegar na mão dele. hahah!</em><br /><br /><br /><em>Próximo Post: R.E.M., Petro City, Wonderful City</em></p>Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-52491757610666134572008-11-01T12:46:00.009-02:002009-02-20T03:23:46.702-03:00Here we go again!<div align="left">E ae, cambada desse meu Brasil?! Estavam com saudades, meus mil leitores? Pois hoje já é o dia pré-Finados e estou a todo vapor! A vida anda chata, em casa, no trabalho, na faculdade, mas não há de ser nada, pois daqui a cinco dias eu estarei bem longe daqui! Estarei na amada-bizarra São Paulo, viajarei de avião pela primeira vez, assistirei shows do Kaiser Chiefs, Jesus and Mary Chain e REM (e mais bandas não tão importantes para mim quanto essas três), e tudo isso sozinha! Quer dizer, viajarei sozinha, mas em Sampa terei uma companheira que surtará comigo no show do KC e que depois me apresentará as belezas de Petrópolis e, tchãnãnã, do RIO DE JANEIRO! Olha só, a paulista meia-boca orgulhosa por não se interessar pelo Rio finalmente VAI ao Rio! Fica a questão: será que ela aguentará passar mais de 10 minutos ouvindo o sotaque carioca sem atirar em ninguém? =D<br /><br />Cheers!</div>Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-54429654185313817582008-07-22T09:27:00.014-03:002009-12-11T01:53:30.680-02:00Silly Job Interview<div align="left">Já faz algum tempo desde que comecei a espalhar por aí a minha vontade em arranjar um emprego. Não que eu realmente precisasse de um: como uma boa estudante que mora longe da família, todo mês recebo um dinheirinho do papis, que só dá mesmo para as necessidades básicas (incluindo compra de dvd´s e cd´s, cinema e a cervejinha nossa de toda semana). Bom, existia a vontade, mas também existia a acomodação e a falta de esperança. Não tinha vontade de sair por aí espalhando currículos em lojas de roupas (imagina, eu vendendo roupa) ou em lugares onde eu sabia que o salário não compensaria o trabalho. E também existiam as duas faculdades. Quando eu conseguisse um emprego uma das duas teria que ser deixada de lado, o que acabou acontecendo, mas não por causa do trabalho que consegui, e sim por falta de empolgação com o curso.<br /><br />Bem, conseguiria eu um emprego, esperando que ele caísse do céu? Em uma tarde de abril (ou foi em março?), recebo uma ligação de um colega de faculdade, me oferecendo um bico modesto em um albergue da juventude. Ele trabalhava no albergue já há alguns meses e sabia que eu estava interessada em trabalhar. Trabalho oferecido: ocupar suas folgas nos fins de semana. A vontade de ganhar um dinheirinho extra foi maior do que o sacrilégio de perder meus fins de semana. Com medo do desconhecido, aceitei a proposta.<br /><br />Trabalhar em albergue é até interessante. Ótimo para praticar o inglês. Ótimo para conhecer um pouco mais da cidade onde você mora, pois é necessário dar as informações solicitadas pelos hóspedes (bem, ainda sou ruim nisso). Ótimo para receber cantadas de gringos e não-gringos (haha). Tem dias em que você fica o dia inteiro sem ter o que fazer, na net (lasftm completamente ressuscitado), em outros é tanta bagunça que você perde 23 reais do caixa e tem que tirar do seu bolso para pagar. Enfim...é tranquilo e estressante ao mesmo tempo.<br /><br />Após dois meses, já com uma certa experiência e sem uma das faculdades nas costas, recebo a proposta tentadora e aterrorizante: emprego fixo, carteira assinada e salário razoável. O que fazer, quando você quer juntar dinheiro para fazer algo interessante no seu futuro? É verdade que até agora estou gastando o dinheiro com calças jeans e dvd´s do Monty Python, mas enfim...<br /><br />Voilà!</div>Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-55554435458630749572008-05-09T11:06:00.019-03:002009-12-11T01:57:23.511-02:00The Angry Post<div align="left">Normalmente eu sou vista como uma pessoa que não está muito por dentro dos novos sons do mundo rock. Realmente, sempre vicio em bandas cujo último álbum inédito foi lançado há 25 anos atrás, com ex-integrantes que já se encontram a sete palmos debaixo da terra ou convertidos ao islamismo. Quase tudo que é novo soa insosso e monótono aos meus ouvidos. Às vezes até me encontro curtindo alguma banda atual, mas nada que faça meus olhinhos brilharem e meus pêlinhos arrepiarem de emoção.<br />Maaaass...exceções existem e eu estou para escrever sobre uma delas, cujo destino se encontrou com o meu há poucas semanas.<br />Ladies and Gentlemen, here are the <strong>Kaiser Chiefs</strong>!<br /><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlSvzkTVUWd8MbwaaTfh-_3vSIMrH4dX_XZNX3WQ3CJHh7IOtQIOh71hsXWjRIoDnWiWx8qRwvAuP0e57x6jQB-vSxHb6tvnx0nBpzO3Lg2ql2IVdCEV726rnofIBr6ymHYMxd/s1600-h/6222.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5198853184780463538" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlSvzkTVUWd8MbwaaTfh-_3vSIMrH4dX_XZNX3WQ3CJHh7IOtQIOh71hsXWjRIoDnWiWx8qRwvAuP0e57x6jQB-vSxHb6tvnx0nBpzO3Lg2ql2IVdCEV726rnofIBr6ymHYMxd/s320/6222.jpg" border="0" /> <p align="left"></a><em>(Cliquem na foto e apreciem mais de perto a beleza da dupla Ricky e Nick! hohoh)</em><br /><br />Após indicação de uma amiga (hohoh, essa é nova), fui ouvir os dois únicos álbuns da banda, álbuns que eu já tinha no meu pc mas nunca ouvia. A paixão foi quase instantânea! Seria a carga pop das canções? A fofura incomparável do Ricky Wilson? A chupada descarada de uma fonte chamada <strong>Blur</strong>? Foi tudo isso e um pouco mais.<br /><br />O 1º álbum, <em>Employment</em>, de 2005, foi super elogiado e lançou esses cinco carinhas de Leeds ao estrelato, ao mesmo tempo em que desagradou milhares de pessoas que se sentem incomodadas com um vocalista que mais pula do que canta nas performances ao vivo, ou que viram o nariz para músicas intituladas “Na Na Na Na Naa” (besta? sim, mas a canção é vibrante!)<br /><br />Então veio o temido 2° álbum, e não deu outra: as críticas foram cruéis, mesmo que a canção de maior sucesso da banda esteja nesse álbum (“Ruby Ruby Ruby Rubêê”). Mas não há de ser nada. O <em>Yours Truly, Angry Mob</em>, lançado no ano passado, é tão bom quanto seu antecessor. Aliás, me interessei pela banda por causa dele. Assim como o <em>Employment</em>, ele é bom do começo ao fim! Não encontramos nada parecido com “Na Na Na Na Naa”, o que não quer dizer que a banda “amadureceu” e essa besteirada toda. Tudo continua pop, envolvente e divertido, com destaques para “The Angry Mob” (uma das coisas mais legais que ouvi nos últimos meses), “Love’s Not a Competition (But I’m Winning)” (sim, eles sabem fazer baladas), “My Kind of Guy” (quando ouvi o começo dessa achei que eu tivesse baixado alguma música inédita do Blur com a tag errada), dentre outras (“Retirement”, “Thank You Very Much”, “I Can Do It Without You”, etc etc etc).<br /><br />Quanto aos integrantes do <strong>KC</strong>, é legal ver uma banda empolgada com o que faz e que aproveita todos os conseqüentes privilégios do sucesso. Festas, muito dinheiro para a cervejinha nossa de cada dia (e otras cositas más) e encontro com pessoas famosas, com direito a foto e tudo (de Melanie C. a Paul McCartney). Também é bacana vê-los elogiando as bandas novas e fazendo turnê com elas (The Cribs, Franz Ferdinand).<br />Acho que já estava na hora de eu gostar de um dos pupilos da minha banda favorita. ;)<br /><br /></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu32IsbCSlmq6dwr7dTmFvdt5ZBkdBnu9HC53xzJhBAfpQfFOpXP75WPiJnPM4Xbj6W_CixnOFjb87Df_IOvsfW2WzRiNj7oJOmlA4DUQ70bFA5IZ2yW2U6DxHt_Ou1qI5rrY0/s1600-h/enquanto+isso,+no+meu+desktop....jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5199092195562180818" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu32IsbCSlmq6dwr7dTmFvdt5ZBkdBnu9HC53xzJhBAfpQfFOpXP75WPiJnPM4Xbj6W_CixnOFjb87Df_IOvsfW2WzRiNj7oJOmlA4DUQ70bFA5IZ2yW2U6DxHt_Ou1qI5rrY0/s320/enquanto+isso,+no+meu+desktop....jpg" border="0" /> <p align="left"></a><em>(Ricky, acabadaço depois de um show, no meu desktop, hahah! Queridinho por menininhas de 14 anos que escrevem “ai, xente, o Riky é linduuu, pecava fásil, ai ai!”. E por mim também! AiIn, eh mUtCha FufUrA e ciMpaTia pRa 1 CorPiTCho soh, XenTeM! :D)</em></p>Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-70111661386957215642008-04-16T15:54:00.005-03:002009-12-11T02:02:09.974-02:00Post #2Estranho o meu prazer em passeiar por um shopping center. Aqui em SSA o meu favorito é o Salvador Shopping! Apesar do nome e dos painéis enormes com fotos da cidade expostos na parte exterior, o interior do shopping nada tem a ver com a cidade. A temperatura agradável proporcionada pelo ar condicionado deixa suas mãos secas e seu cabelo aceitável. Casais bonitos levam seus bebês mais bonitos ainda para passear, e grupos de garotas bem-arrumadas e com pranchinhas recém-feitas fofocam pela praça de alimentação. <br />Eu, com meu cabelo mal cuidado, material de faculdade em mãos, expressão cansada por já ter passado a manhã inteira fora de casa, mas trajando um vestido até que bonitinho, compro um milk-shake de ovomaltine e sento em uma das milhares mesas da praça, ouvindo b-sides do Blur. Depois dou uma passada na Saraiva e saio com “O Iluminado” duplo nas mãos. Saraiva é sempre garantia de falência para mim. Ainda tenho a cara de pau de cobiçar e comprar uma sandália na Riachuelo (mas, bem, na minha situação calçados são necessários). <br />Tento sair mais cedo para não sofrer com a hora do rush, mas nem adiantou muito. Passo pela porta e pronto. Mãos começam a suar, cabelos esvoaçam com o vento úmido, ônibus sem lugar para sentar. And I´m back to the real world.Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-42844937979602603422008-04-16T10:34:00.005-03:002009-12-11T01:59:20.104-02:00Post #1Há quase dois anos atrás eu recebia a notícia que daria um rumo diferente a minha vida (que já era) universitária: minha aprovação no vestibular do curso Turismo e Hotelaria, na lista de quarta chamada. Após muitas dúvidas quanto a "ó, me matriculo ou não?!", resolvi dar a cara a tapa e aqui estou, na metade final do curso de Inglês e no quarto semestre de Turismo. Esse último, resolvi abandonar na noite da última segunda-feira. <br />Foi uma surpresinha na minha vida, esse tal de curso de Turismo. Novas amizades, algumas viagens, alguns bares (muitos no começo) e stress redobrado. Para quem nunca teve no estudo um grande aliado, posso até dizer que admiro a perseverança que mantive por algum tempo. Teve a época em que cheguei a cursar sete disciplinas em Turismo, e três em Inglês, ao mesmo tempo. Quanta diferença, já que agora estou com seis de Inglês, duas de Turismo.<br />Sempre chega aquela hora em que você pensa "ei, tá valendo mesmo a pena tudo isso?". Ela chegou para mim já há bastante tempo, mas fui empurrando com a barriga só porque os outros dizem admirar meu esforço, ou o consideram necessário. Eu considerava minha sitação privilegiada, mas para quê ser "privilegiada" se você não sente satisfação?Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-62566991094714298082008-04-12T17:38:00.002-03:002008-04-12T17:59:47.754-03:00Enquanto isso, em um youth hostel...Será que sobreviverei ao meu primeiro dia de trabalho, que tem como principal característica saber LIDAR com pessoas, principalmente com gringos? <br /><br />Ui, medo! :SAnahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-82671319323870825342008-01-22T19:39:00.001-02:002009-12-11T02:07:44.976-02:00Os Perus SonorosAqui vai um post que deveria ter sido escrito há mais de três meses atrás, e que me deu coragem de escrever agora pq fui cobrada! :p<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Buzzcocks</span><br /><br />O <span style="font-style:italic;">Wikipedia</span> diz:<br />Os Buzzcocks são uma banda britânica de punk rock, formada em Manchester, em 1975, por Peter McNeish (vocais, guitarra), Howard Traford (vocais), Steve Diggle (baixo), Garth Smith (baixo e bateria) e John Maher (bateria).<br /><br />O <span style="font-style:italic;">whiplash.net</span> diz:<br />The Buzzcocks é uma das bandas punk mais populares e certamente uma das mais influentes. Diferente da revolta política muito em voga em bandas como os Sex Pistols, Pete Shelley escreve letras angustiadas, às vezes engraçadas, sobre amor com a perspectiva típica dos adolescentes. A banda por sua vez entrega o recado com intensidade, velocidade e fúria em canções melodicamente pop de no máximo três minutos, soando quase como um cruzamento entre os Sex Pistols e os Monkees.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Eu</span> digo:<br />É FODAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!<br /><br />Para quem não sabe, eu explico: o tal Howard Trafford, citado no trecho do Wikipedia, é o Devotinho. Com todo o meu amor pelo Magazine é claro que me interessei por sua primeira banda, essa tal banda punk que só conhecia por nome. Então perguntei à uma amiga "hey, Buzzcocks é legal?", no que ela respondeu "sim, é punk fofo". Eu, na minha curiosidade de descobrir o que seria um "punk fofo", fui atrás. Baixei as músicas da época do Devoto, que saiu da banda antes mesmo do lançamento do primeiro álbum. Gostei, mas era bem cru, nada de fofo. Demorou um pouco para eu ter a oportunidade de baixar álbuns da banda sem a participação do Devoto. O primeiro que baixei foi o <span style="font-weight:bold;">Love Bites</span>, de 1978:<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoLKq1wqS2bwmkQOIw0716s7D18Hc6wV12fQjZH4tOMfwYfTeyUlzjRV8vcfLLasLLVICMnD-4-LSSo_yC4seBNpsT4HpOcO8SK7A_7YgOut1MyLVRv6_Mf1_2NiObWruJ3n36/s1600-h/s906.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoLKq1wqS2bwmkQOIw0716s7D18Hc6wV12fQjZH4tOMfwYfTeyUlzjRV8vcfLLasLLVICMnD-4-LSSo_yC4seBNpsT4HpOcO8SK7A_7YgOut1MyLVRv6_Mf1_2NiObWruJ3n36/s200/s906.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5158438163064773458" /></a><br />E os nomes das músicas: <span style="font-style:italic;">Love is Lies</span>, <span style="font-style:italic;">Just Lust</span>, e o clássico da banda, de nome curtinho, <span style="font-style:italic;">Ever Fallen In Love (With Someone You Shouldn't've)</span>. E pronto. Eu já estava apaixonada! <br />Era exatamente o que tinham me dito, um "punk fofo". Energético, melódico, vibrante, letrinhas jovens, fofas, pervertidas (<span style="font-style:italic;">Orgasm Addict</span> foi banida na BBC e tudo) e não-politizadas (sim, continuo alienada como sempre), totalmente pop, e o melhor de tudo: MUITO inglês! A voz fofa e o sotaque do Pete me derrubam!<br />Baixei os outros discos e tudo só melhorou! <br />A banda acabou em 1981, mas existe hoje em dia. Voltaram no final dos anos 80, e o pouco que conheço do trabalho recente não me agradou muito. Estou absolutamente apaixonada pelos 4 álbuns lançados há 30 anos atrás. <span style="font-weight:bold;">A New Music In A Different Kitchen</span>, <span style="font-weight:bold;">Love Bites</span>, <span style="font-weight:bold;">A Different Kind Of Tension</span>, e a coletânea de alguns singles e músicas não lançadas em álbuns oficias, o clássico <span style="font-weight:bold;">Singles Going Steady</span>!<br /><br />O ápice do meu amor pela banda aconteceu no últimos meses do ano passado. *Ápice do amor de Ana Paula por uma banda: ouvir a banda 25 horas por dia, 8 dias por semana.<br />Ainda é a banda que mais estou ouvindo, mas já consigo ouvir outras coisinhas. :p<br /><br />Fotinho favorita:<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpQa2eEwAKmWPpIU47EWDAAiNoT21QfJHsAfSurGDIbUhmWTtASawU4zevLRsFKb3aIovp1A2Z3fJPmIf0xqjefvcxc4OvddrjQn4C9oXyasinAS5IixnFWMrY1froq3ekrePP/s1600-h/fodona.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpQa2eEwAKmWPpIU47EWDAAiNoT21QfJHsAfSurGDIbUhmWTtASawU4zevLRsFKb3aIovp1A2Z3fJPmIf0xqjefvcxc4OvddrjQn4C9oXyasinAS5IixnFWMrY1froq3ekrePP/s320/fodona.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5158431295412067122" /></a><br />*Ah, e o Shelley tem um quê de bi. Assim como o Devoto. Assim como o Draper. Eu continuando a me apaixonar por carinhas estranhos de orientação sexual confusa. Ai ai...<br />(aliás, o sobrenome <span style="font-style:italic;">Shelley</span> não é de verdade. Seria o nome que os pais do Pete dariam à ele se ele tivesse nascido menina). :D<br />*Uma última coisinha: o título do post é uma alusão à tradução do filme <span style="font-style:italic;">Control</span>, que assisti há algumas semanas atrás. Quando falavam de <span style="font-style:italic;">The Fall</span>, escreviam "A Queda". Quando se referiam ao Buzzcocks...<br />O nome foi tirado de um programa de televisão, se não me engano. Mas acabei de descobrir que: "Buzzcocks - Gíria Inglesa para vibradores."<br /><br />Como amo esses caras!Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-7604998777657226832008-01-15T01:28:00.000-02:002008-01-16T11:56:51.765-02:00Fitas K7Mal começou o ano e as novidades começaram a pipocar. <br />Eu tenho um hábito desagradável que não consigo deixar de lado. Me afasto de pessoas queridas sem um motivo aparente, sem dar satisfações. Ou por cansaço, ou por falta de interesse, ou simplesmente por achar que é o certo a se fazer.<br />Na última semana reencontrei uma amiga que não via há três anos e meio. Afastamento inimaginável para ambas as partes, na época em que éramos melhores amigas. Até hoje não sei explicar o exato motivo desse corte na relação. Talvez tenha sido pelas mudanças que aconteceram a cada uma de nós, e consequentemente as nossas pequenas diferenças, com as quais eu não soube lidar. A perda de interesse em manter algo que costumava ser intenso.<br />Mas então nos reencontramos por acaso, e tudo foi tão natural que até me assustei. Poucos dias depois estávamos em minha casa, conversando por horas, contando uma para a outra tudo o que aconteceu nesses três anos e meio. Tudo o que perdemos na vida da outra. Os bons e os maus momentos. E a confiança continuava ali, e a cumplicidade, até mais forte do que antes. E eu pensei na amizade que achei que tivesse perdido...por nada.<br /><br />.Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-29000633853712348932007-09-26T15:57:00.000-03:002008-12-09T07:50:50.058-02:00Profligate Nuns: o grande encontro!Já fazem semanas, mas a falta de internet me impeeeede de postar. Mas preciso deixar isso registrado! E como não tenho tempo para escrever um post, aí vai uma foto (já postada em blogs e flogs por aí...):<br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw4UmolP80X6oRsfjfTcJc0ZegDp2eMiNO6vGpviBSwuHfXsJh-n_gaP0lr1tF-rqeiJMzClF-CfpklOXsoCf5fWhKk3DCn3PdUh0Vo0OjAnkyo9tLzhWtKvI-JCIUm-WaBKhD/s1600-h/DSC01835.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw4UmolP80X6oRsfjfTcJc0ZegDp2eMiNO6vGpviBSwuHfXsJh-n_gaP0lr1tF-rqeiJMzClF-CfpklOXsoCf5fWhKk3DCn3PdUh0Vo0OjAnkyo9tLzhWtKvI-JCIUm-WaBKhD/s320/DSC01835.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5114599392876949298" /></a><br /><br /><br />Muitas aventuras, that´s for sure! Hohohoh! :P<br /><br /><br />.Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-91990499571614106692007-08-21T17:40:00.004-03:002009-12-11T02:22:56.429-02:00Devota da RevistaEssa história de ir atrás das influências de suas bandas favoritas sempre me proporcionou agradáveis surpresas. O caso mais notável é o do Graham-Coxon-Amore-Mio, pois foi através dele que comecei a me interessar por Nick Drake, Syd Barrett, e outros artistas não tão amados por mim quanto esses dois últimos, mas que também adoooooro, como Bob Hund, que eu nunca teria conhecido se não fosse pelo Graham!<br />E já passou da hora de escrever sobre a mais nova agradável surpresa que apareceu em minha vida, e tudo graças ao Mansun: a banda do Howie D. e companhia, mais conhecida como <span style="font-weight: bold;">Magazine</span>!<br /><br />Howard Devoto, apelidado carinhosamente por mim de Howie D, ou Howard Trafford (nome verdadeiro) era o vocalista da banda, mas também foi vocalista do Buzzcocks nas priscas eras. Após alguns meses no Buzzcocks, Howie D. deixou a banda e então formou o <span style="font-weight: bold;">Magazine</span>, lá em 1977. Não podia ter feito nada melhor! *-*<br />A banda lançou quatro discos, e três deles são clássicos absolutos (exagero? nem acho)! Isso me leva a pensar que o Devoto tem alguma coisa de gênio...afinal, o <span style="font-weight: bold;">Magazine</span> ERA o Devoto! Ele foi o único integrante que sempre esteve com a banda, ele e o baixista Barry Adamson, além de ser o líder, vocalista, compositor, e essas coisas todas. A banda era a cara dele! Uma cara muito estranha, até assustadora, de cabecinha careca e voz às vezes de padre, às vezes de puro punk 77, às vezes afinada e gostosa de se ouvir (uma "voz teatral", como disse a Mari).<br />E os discos...ah, os discos...<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Real Life</span> (1978)<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqZvrQxHqcJXtb-5UGujkay_jyB9C0BU5aeI4DkCMuV1w-VGqUblvxWdrgBI-n06dGMnIS5NA75OFZgPbn4BLOekrbQyPfA-0LgIEYYdRJxPCJMra8hrQj7af_GuOFY0BBBn7B/s1600-h/d7642515u68.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqZvrQxHqcJXtb-5UGujkay_jyB9C0BU5aeI4DkCMuV1w-VGqUblvxWdrgBI-n06dGMnIS5NA75OFZgPbn4BLOekrbQyPfA-0LgIEYYdRJxPCJMra8hrQj7af_GuOFY0BBBn7B/s320/d7642515u68.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5101279939433900978" border="0" /></a><br />Primeiro disco, ainda com muita influência do punk da época, mas já recheado de tecladinhos. Um disco meio intrigante, pq SÓ TEM música foda! Caralho! <br />Erm, bom, é nele que se encontra o maior sucesso da banda (se assim podemos chamar), a música "Shot by Both Sides", com riff emprestado do Pete Shelley, da ex-banda do Devoto. Sacanagem a música que mais fez sucesso ser um tipo de parceria com um integrante do Buzzcocks! Fica parecendo que o Devoto não tinha talento suficiente. Doce engano! Aliás, o Mansun fez uma cover dessa música ao vivo, com o Chad cantando! ^^<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Secondhand Daylight</span> (1979)<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggEbwBZHRq8bVfNpoOv3wqjW6hcX3q6O9ljuJANOF_9wnyAHvA7UYEn488JMIv9SOXw1KOwjKAxViLfPQY4P7uK3Q8F9XWW8HrHs20W-3tY5HPKfIAMMFPZ087xGhc5x00MeO2/s1600-h/c40051153e7.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggEbwBZHRq8bVfNpoOv3wqjW6hcX3q6O9ljuJANOF_9wnyAHvA7UYEn488JMIv9SOXw1KOwjKAxViLfPQY4P7uK3Q8F9XWW8HrHs20W-3tY5HPKfIAMMFPZ087xGhc5x00MeO2/s320/c40051153e7.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5101278973066259362" border="0" /></a><br />Esse é mais difícil. Talvez por isso seja o meu favorito. Hahahah, pelo menos é o que mais ouço. Apareceu no "Top 12 Winter Albums" da revista Q, em 2000.<br />A primeira música da banda que me instigou está nesse disco. "As the day stops dead, at the place where we're lost/ I will drug you and fuck you on the permafrost". Um refrão desse cantado com uma voz cadavérica em uma música estranha não consegue passar despercebido. Mas o disco não é tão estranho assim. Algumas músicas, como "Talk to the Body" e "I Wanted your Heart", fariam qualquer um tirar os pés do chão.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">The Correct Use of Soap</span> (1980)<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSvgKtp7-x7RRmzxR5EYkEKxfmaOvFaE8mBvECaTUE1ISoo0j3gArXLnLds6NGiLFUZLnna6kib5Y4x3UiLTvVVwmqJRqsteJ66eAh4lLESvXJiI7yMNqp6D9lCkNW4FjuSqOa/s1600-h/soap.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSvgKtp7-x7RRmzxR5EYkEKxfmaOvFaE8mBvECaTUE1ISoo0j3gArXLnLds6NGiLFUZLnna6kib5Y4x3UiLTvVVwmqJRqsteJ66eAh4lLESvXJiI7yMNqp6D9lCkNW4FjuSqOa/s320/soap.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5101275975179086706" border="0" /></a><br />Esse eu demorei um pouco mais para gostar e me envergonho profundamente disso! :S<br />É uma coisinha linda!!! Acho que é o que mais estou ouvindo ultimamente. A voz do Devoto deu um pulo, até parece que ele fez aulas de canto. A verdade é que gosto de todas as vozes dele, mas nesse disco ela está mais "normal", aceitável para as pessoas. Talvez esse seja um dos motivos desse disco ser o mais elogiado da banda (esse e o Real Life). Ele é bem mais anos 80, mas nada de tecladinhos bobocas e letras manjadas (e olha que eu gosto de anos 80, hein). A banda é foda, musicalmente e liricamente. Por causa dessas diferenças de som de um disco para o outro é que a banda é rotulada de várias coisas diferentes: ora é "punk", ora é "pós-punk", ora é "new wave", ou simplesmente "pop"! Tudo tão lindo e rico! =~<br /><br /><br />Depois do "The Correct Use of Soap" o <span style="font-weight: bold;">Magazine</span> ainda lançou o disco ao vivo "Play", em 1981, e finalmente o último disco, "Magic, Murder and the Weather", em 1981. Esse último eu ouvi pouco, por isso não escrevi sobre ele, mas posso dizer que passa longe do brilhantismo dos três primeiros.<br />Então a banda acabou, o Howie D. lançou um disco solo não muito bom, e mais para o final dos anos 80 ele formou a banda Luxuria, que ainda não ouvi direito, mas o pouco que conheço não me chamou a atenção. Após o fim do Luxuria, Howie D. deixou o mundo da música para se tornar arquivista de fotos. O.o<br />Bom, mas é verdade que ele dá as caras de vez em quando, como na época em que compôs com Deus, ops, com o Paul dois b-sides do Mansun, "Railings" e "Everyone Must Win" (um dos melhores b-sides da banda!). Ele também já tocou com o Buzzcocks em 2005, lançou um disco com o Pete Shelley, e mais uma coisinha ou outra.<br /><br />Agora a minha foto favorita do Howie, que infelizmente tem uma marca d'água idiota, mas é fofa! ^^<br />Tá tá, sei que cheguei ao fundo do poço ao me apaixonar por ele. Mas o quê o amor pela música não é capaz de fazer? =~<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb2i5P7j14tCbvrL3jiImHZ2aTVModlNgPf0NbF4IHvHKtPBEoEtUY7tIv0XJ6WpVxU3EEM8O1kbZ6vFGnTQuWHenBTm27JYKAan-YRhiW9bpffo9OdK5uVdYLS1C5hKKdMbRq/s1600-h/GAB001_Howard_DEVOTO_6.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb2i5P7j14tCbvrL3jiImHZ2aTVModlNgPf0NbF4IHvHKtPBEoEtUY7tIv0XJ6WpVxU3EEM8O1kbZ6vFGnTQuWHenBTm27JYKAan-YRhiW9bpffo9OdK5uVdYLS1C5hKKdMbRq/s320/GAB001_Howard_DEVOTO_6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5101276353136208770" border="0" /></a><br /><br />.Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-40623794485923286482007-08-16T23:57:00.003-03:002009-12-11T02:28:44.798-02:00Completada a dezena!Décima casa, sexto bairro, quarta cidade, terceiro estado, infelizmente ainda no mesmo país. <br /><br />Depois de um ano e meio morando na mesma casa, a roommate e eu tivemos uma conversinha e resolvemos que o melhor seria eu procurar outro lugar para morar. Ou melhor: ela decidiu sozinha e não existiu nenhuma "conversinha", pois só ela falou. Fiquei quieta, é claro. Mas não foi uma expulsão no sentido desconcertante da palavra. A convivência não estava aquela maravilha toda, eu tenho os meus defeitinhos básicos, e ela tem os dela. Se as duas tivessem os mesmos defeitinhos, menos mal. Mas somos diferentes pra c***! Por isso nunca conseguimos ser amigas como ela queria. Eu não sentia falta disso, só morava aqui e pronto. Mas ela queria uma pessoa amiga, que conversasse sobre a vida, sobre os paquerinhas, disponibilizasse o ombro quando a outra estivesse com dor de cotovelo, enfim. Não pude ser do jeito que ela queria. <br /><br />Tudo foi na maior compreensão possível. Ela me deu o tempo que eu quisesse para procurar outro lugar, disse que até me levaria de carro para a nova casa e que gostava muito de mim, citou algumas das minhas qualidades, mas é isso. Nunca fomos amigas. <br /><br />Não esperava por isso, então fiquei um pouco em estado de choque nos primeiros minutos. Sabe como é, né, quando coisas inesperadas acontecem e você fica sem reação. Mas logo depois do bate-papo revelador eu já comecei a procurar onde morar, e não é que apareceram opções mais rápido do que eu imaginava? Diferente da primeira vez que mudei de casa já morando em Salvador, que foi quando vim parar aqui, na casa dessa menina que eu não conhecia. Naquela época, as pouquíssimas pessoas que eu conhecia por aqui eram uns gatos pingados do cursinho, ninguém muito próximo. Um ano e meio depois, com duas faculdades e uma cambada de novos colegas e alguns amigos, a situação é outra. Procurei moradia falando com amigos, pois não estava com nenhuma vontade de morar em pensão, dividir casa com desconhecidos, enfim...<br /><br />Amanhã estou indo para a minha nova casa! Temporária talvez, mas nova casa. E estou feliz por ir morar com alguém que já conheço e gosto, por ter um quarto só meu e internet a vontade, e música boa na vitrola! :D<br /><br />Já disse que adoro mudanças?<br /><br />.Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-59343296228019634572007-08-01T00:21:00.006-03:002009-12-11T02:39:32.876-02:00Harry e Eu: Uma HistóriaTudo começou em janeiro de 2002. Ou seria fevereiro? Enfim...eu estava passando as férias em São Paulo. Sempre que ia para SP eu aproveitava para fazer o que não podia fazer morando em Vitória da Conquista: comprar cd's e ir bastante ao cinema. E na hora de escolher os filmes que eu queria assistir me deparei com um tal de Harry Potter. <span style="font-style: italic;">Harry Potter e a Pedra Filosofal</span>. Bastante comentado, vai que é bom. Nem nunca tinha ouvido falar dos livros na época. Então eu fui, junto com a minha irmã e uma amiga nossa. Duas horas e meia depois eu estava apaixonada! Apaixonada pelo garoto com a cicatriz em forma de raio na testa? Envolvida pela trama? Maluca pelo sotaque inglês de todos os atores do filme? Whatever...<br /><br />Pesquisei sobre o filme, sobre os livros, comprei revistas, revista-pôster, revista portuguesa, consegui os 4 primeiros livros emprestados e li cada um deles em questão de, no máximo, 3 dias, e até álbum de figurinhas eu comprei! Então, como todos os milhões de outros fãs da história, passei a aguardar ansiosamente o lançamento de um próximo filme e, principalmente, de um próximo livro.<br /><br />Quando o quinto livro foi lançado, <span style="font-style: italic;">Harry Potter e a Ordem da Fênix</span>, eu não tive paciência de esperar alguém me emprestar. Comprei o livro! Uma semana depois apareceu uma amiga minha com o livro na mão para me emprestar. ¬¬<br /><br />O lançamento do sexto livro, <span style="font-style: italic;">Harry Potter e o Enigma do Príncipe</span>, foi em uma época complicada para mim. Era meu primeiro ano morando em Salvador e sem internet! O livro foi lançado mundialmente em julho de 2005, mas não tinha como lê-lo no computador. Tive que esperar o lançamento no Brasil, coisa que só aconteceu no final do mesmo ano. Algumas semanas antes disso, quando eu estava na fila do cinema para assistir ao quarto filme da série, <span style="font-style: italic;">Harry Potter e o Cálice de Fogo</span>, uma colega deixou escapar o que acontecia no final do sexto livro...qual era o personagem que morria. Fiquei desesperada na hora! Dei um empurrão na garota, de tanta raiva e tristeza. Sem querer mesmo, puro impulso, ela até se assustou, e as outras pessoas que estavam na fila também. Meu personagem favorito morria! Quase chorei, sem nem mesmo ter lido o livro. Algum tempo depois consegui o livro emprestado. Então estava tudo acabado: ele morria, e o caminho para o lançamento do sétimo e último livro da série seria longo e pedregoso...<br /><br />Ok, estou dramatizando demais! Normalmente eu até esquecia da existência do Harry Potter quando não tinha nenhum filme ou livro circulando por aí. Mas era só lançar um novo filme ou livro para o fanatismo voltar com toda força!<br /><br />Com o sétimo livro (motivo para eu estar escrevendo um post sobre esse assunto) eu já estava ansiosa bem antes do lançamento, que foi no último 21 de julho. E nesse mesmo mês teve o lançamento do quinto filme, então foi filme e livro tudo ao mesmo tempo. Assisti ao filme primeiro (muito bom! talvez o melhor da série, e olha que o livro é o menos legal), e pretendo assistí-lo de novo, dessa vez legendado (eu estava em Conquista e no cinema de lá só estava passando dublado)!<br /><br />Agora faltavam poucos dias. O último livro, <span style="font-style: italic;">Harry Potter e as Relíquias da Morte</span>, seria lançado daqui a pouquinho. Eu já tinha combinado com todos os meus amigos fãs da série para procurarmos o livro na internet assim que ele fosse lançado, em inglês mesmo. Não dava para esperar cinco meses pela tradução! Mas algo aconteceu: alguém deixou o livro vazar! Uma livraria vendeu os livros antes da hora, uns três dias antes do lançamento oficial, a distribuidora vai processar e tudo. Enfim...mais da metade do livro já estava na net antes mesmo do lançamento, e traduzido!!! Os sites sobre Harry Potter no Brasil são muito dedicados, começaram a traduzir o livro logo que este vazou! A tradução não é das melhores, é claro, mas dá pro gasto. E como!<br />Comecei a ler o livro na noite do dia 21, e terminei na noite do dia 23. Descobri agora pouco que o livro em inglês tem 784 páginas. Tive que ler alguns capítulos em inglês, pois não consegui pegar a tradução toda, estava sem net em casa e tal.<br />Foram dois dias sem tirar os olhos da tela do monitor, lendo o livro. Quando acabei já eram umas 2 da madrugada (faz exatamente uma semana isso), então fui dormir. Mas antes precisei sentar um pouco na cama para chorar e lamentar. Não conseguiria dormir sem antes parar para pensar em tudo o que tinha acabado de ler! Nas reviravoltas, nas mortes, no desfecho, no fato de ser o último livro! No meu novo personagem favorito, na vida e na morte miseráveis que ele teve...<br /><br />Acabou-se a espera enfim.<br />E assim, minha vida se torna um pouco mais sem graça.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIg0RoENeRrdOqT68Hs6ojvk2vc8ibdQO9Gf42dm3Ou3D2A_Y2-H66WZyG8CvC9fo2xZ86wts-7xFZmXzFk6WxpC31AKpzViBwg1iwRQyFG_OL584iLMm5o2xEyub8ZybfmhyphenhyphenG/s1600-h/xinsrc_152030429125684327911.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIg0RoENeRrdOqT68Hs6ojvk2vc8ibdQO9Gf42dm3Ou3D2A_Y2-H66WZyG8CvC9fo2xZ86wts-7xFZmXzFk6WxpC31AKpzViBwg1iwRQyFG_OL584iLMm5o2xEyub8ZybfmhyphenhyphenG/s320/xinsrc_152030429125684327911.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5094077197218047426" /></a><br /><br />*By the way, hoje é o aniversário do Harry Potter! Quer dizer, ontem, 31 de julho, pois já passou da meia-noite. Pelas minhas contas, ele está completando 27 anos, ou 28. Agora saindo da magia e indo para o real, dia 31 também é o aniversário da J.K. Rowling! Completando 42 aninhos e com um bilhão de dólares na conta bancária! Heee le le!<br /><br />.Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-8619771338473140852007-07-10T16:40:00.001-03:002009-12-11T02:43:54.070-02:00People Come and GoJá fazem umas boas semanas desde que tive a idéia de escrever esse post. Tempo foi, tempo vai, e a preguiça não deixava eu concluir a idéia. Então, na semana passada, encontrei uma colega da época do ensino médio andando pela rua. Com um barrigão de 9 meses. (Surpresa) Ela me reconheceu e parou para falar comigo. Não tivemos nenhum tipo de contato desde que saí do Cefet, quando concluí o 2° ano. Então os assuntos da conversa foram os básicos: o que estamos fazendo, onde estamos morando, "de quantos meses você está?". "Nove, o parto é amanhã!". "E o que você está fazendo andando sozinha na rua um dia antes de parir, mulher?". Engraçado, a criança (acabei esquecendo de perguntar o sexo do bebê) ía nascer um dia antes do meu aniversário. Talvez até no dia do meu aniversário! Mas esqueci de comentar isso na hora.<br />E, claro, ela me perguntou de uma outra colega nossa da época. Formávamos um trio, mas eu era bem mais próxima da outra. Uma de minhas melhores amigas (sic). E eu não tinha nenhuma informação da garota. Sumiu, evaporou. Ouvi alguém falar que ela estava cursando História na faculdade, nem lembro quem foi. E só.<br />Lembro o motivo desse afastamento: só eu procurava a menina. Reclamava que ela nunca me ligava, nunca combinávamos nada, mas ela continuava sempre distante. Até o dia em que completei 16 ou 17 anos, não lembro bem, e ela não apareceu e nem ligou. Nesse dia eu decidi não procurá-la mais. E não deu outra: nunca mais ouvi falar dela.<br /><br />E isso acontece sempre, só as condições é que mudam um pouco. Normalmente eu sumo da vida dos outros. Às vezes você é muito próxima de alguém, e realmente gosta da pessoa, a considera bastante, mas isso não é o suficiente. Você pode não sentir mais prazer na companhia de uma pessoa mesmo gostando dela. Alguns pequenos defeitos, algumas pequenas mudanças podem influenciar em muita coisa. Você pode descobrir que aquele mundo no qual você estava adentrando não é o seu mundo, você não vai se sentir bem fazendo parte dele. Então você se afasta. E, ao contrário do que muitos pensam, isso nem sempre é fácil. Acho que a dificuldade vem mais pelo fato de você saber que os outros te julgarão de forma errada. Isso não tem nada a ver com falsidade. É uma necessidade. Necessidade em fazer bem à você mesma, ou necessidade de mudar o que precisa ser mudado.<br /><br />.Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8434099.post-62184981193439474272007-06-18T21:11:00.000-03:002008-12-09T07:50:50.674-02:00I need a holiday...<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNFpbGm0rpfngfnZOn5kHDasZW4U_D1B4lzSYvijgrQwqj4DghW58M42dOgN10sQQoS7vM0VbBBGQAU3cg1B__guv1QUVRFmoIPKWZRS3wh5ET3IfKm-Q4nU_leNeZizrzw1OL/s1600-h/F%C3%89RIAS!.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNFpbGm0rpfngfnZOn5kHDasZW4U_D1B4lzSYvijgrQwqj4DghW58M42dOgN10sQQoS7vM0VbBBGQAU3cg1B__guv1QUVRFmoIPKWZRS3wh5ET3IfKm-Q4nU_leNeZizrzw1OL/s320/F%C3%89RIAS!.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5077562521146755922" border="0" /></a> <span style="font-style: italic;">...somewhere in the sun...</span><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><br />*mas eu dispenso o sol, obrigada!<br /><br />*Anahttp://www.blogger.com/profile/15183496653750388369noreply@blogger.com3