10 de nov. de 2005

Vento

Acabei de chegar da delegacia. Voltei a pé, e é uma andadinha boa, dura uns 40 minutos, e embaixo do sol de ssa das 3 da tarde. Mas eu não me importei com isso. E um sorrisinho bobo cobriu meu rosto durante quase todo o trajeto. Vim pela orla, com o vento enganando o calor, e bagunçando todo o meu cabelo. E eu não me importei. E suava e suava pelo calor e cansaço. E eu não me importei. O vento estava alí, e eu me sentia bem, leve, feliz. Pensava em tudo que ganhei nesses últimos tempos. Sinto que aprendi muito, sobre muitas coisas. Sinto que estou pronta para o que vier. Sinto aquela admiração básica por mim mesma, pelo que sou, pelo que sempre fui. Daí vem a leveza. A tal "leveza de espírito". A tal "consciência limpa". E todo esse tipo de coisa.
Culpa do vento!

07/11
16:44

3 comentários:

Anônimo disse...

nao tem nada mais tranquilo de uma consciencia limpa nao é?

devo cuidar melhor da minha rs

alais

Anônimo disse...

isso chama-se se amar.alguem que mora perto do mar ..
izis

Anônimo disse...

Ai, que lindinho.... :)
Pois eh, eu também sentia isso e se perdeu... Assim, nem com ventinho no rosto, sair na rua nunca mais foi agradável pra mim, eu não consigo mais pensar enquanto ando... Só fazia isso lá em Alfenas, no caminho da escola pra casa, pq tinha montanhas pra olhar lá longe.... E o caminho era deserto, mas eu não tinha medo assalto nem nada do tipo.

Mas minha consciência tá sempre limpíssima também!

Juliana