4 de jul. de 2006

De geração para geração

Estou em Conquista, e vim para cá sabendo que teria que voltar para Salvador já no dia 18, para fazer a final de linguística. A nota final da matéria ainda nem tinha saído, mas eu já tinha certeza de que estava na final. E acertei. Só tem um probleminha: eu não passei direto por causa de 2 décimos. DOIS DÉCIMOS! Juro que achei que seria por mais, fiquei besta com esse resultado, besta com a nota da minha última prova (eu tirei 8,6 em linguística, nem estou acreditando!). Vou ver se mando um e-mail para a professora, ver se ela não pode me mandar um questionário para responder e completar a nota...sei lá! Mas viajar para fazer uma prova por causa de dois décimos é foda, né? Mas é o que vai acontecer, a professora é miserável!

Enfim, tem essa notícia chata e outra também, relacionada à pessoa especialista em me deixar puta da vida: my dear daddy! Depois de tirar a nossa Sky foi a vez do telefone (putz!), e depois do telefone é a vez do velox! Aaaee, vamos ficar sem velox, que é o mesmo que dizer que vamos ficar sem internet em casa (pelo menos enquanto a situação não se resolve)! Que legal! Papai sabe perfeitamente como enraivecer suas filhinhas queridas!

Eu devia ter algum tipo de trauma de casamentos (homens, pode ser). A história matrimonial da minha família materna não é nada agradável.
Começa láaa com a minha vovó, casada com um traste violento que morreu afogado em um rio após fugir de um asilo/hospício.
Desta feliz união nasceram 11 filhos:
. duas da filhas casaram com outros trastes que as abandonaram com os filhos (hoje as duas são verdadeiras beatas);
. dois filhos nunca se casaram e hoje são dois solteirões com seus quase 60 anos;
. minha mãe se casou com meu pai e sobre isso eu nem preciso comentar;
. outro filho enviuvou dia desses;
. mais duas filhas moram longe (uma já morreu) e eu nem sei muito sobre a vida delas;
. um filho casou e a mulher largou ele com dois filhos, depois ele se casou de novo e acho que está bem;
. e restaram um filho e uma filha que ainda são casados, mas, é claro, não boto minhas mãos no fogo!

Mas nada dessa história de trauma. É clichê demais para mim.

Um comentário:

Srta. Tuppence Beresford disse...

Mais uma garota - que também viu seus avós viverem como cães e gatos, a mãe sofrer aturando um marido mala, e tendo uma relação de amor e ódio com o pai - te saúda!! Nada de traumas.

cheers!

Mari

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