11 de set. de 2006

De paixões instigantes

"Apaixonada...mal sei pelo que...!"

Mal sei mesmo.
O Elliott é apaixonante. Fato! Eu o ouço e sinto que me apaixonaria pela primeira coisa que aparecesse na minha frente. Levei o discman para a faculdade um dia desses e botei o dito cujo para tocar, enquanto esperava minha vez de usar a internet na biblioteca. Interessante como tudo ficou mais bonito enquanto o escutava. Os estudantes demorando para desocuparem os computadores, a sala de espera, o sol brilhando, as pessoas conversando nas mesas. Tudo era lindo! Parece aquela sensação de quando estou alcoolizada. Sensação de que tudo é lindo, e de que vale a pena investir na impulsividade.
Engraçado é que tenho um cd do Elliott desde 2002 ou 2003, mas só fui ouvir com atenção no ano passado. Aí baixei a discografia toda, gravei dois deles dia desses para poder ouvir no discman, e não deu outra: apaixonada.

Mas o mais engraçado são as paixões platônicas não impossíveis. Nem sei se pode ser considerada paixão...é mais um interesse, admiração. Quando vc conhece a pessoa, e a pessoa até sabe da sua existência, mas você sabe muito bem que...não tem nada a ver. Que nunca vai acontecer nada. Talvez você até prefira que seja assim. Algumas coisas tendem a piorar quando são concretizadas.
E então fica só bobeando e imaginando, parecendo uma garotinha de 13 anos. E não é ruim. É divertido, de certo modo. Instiga sua imaginação. Heheh!


*ouvindo: "No name n#5" - Elliott Smith (linda! "got a broken heart and a name on my cast, and everybody's gone at last")

4 comentários:

Ana disse...

que naada, moça...
já passou até...
heuheuheheuhe

Anônimo disse...

hahahahaha como sempre, beeem comedida... bjos!

clara

Anônimo disse...

Ah! Outra coisa: dia desses eu cheguei a conclusão de que nenhum amor platônico é impossível a não ser que vc esteja apaixonada por um morto... ou por alguém que não goste de mulher.
Né?
;)


Juliana

Anônimo disse...

Eu também sou uma eterna apaixonada por esses homens... ai ai. Nem sei o que dizer.

=)