10 de jul. de 2007

People Come and Go

Já fazem umas boas semanas desde que tive a idéia de escrever esse post. Tempo foi, tempo vai, e a preguiça não deixava eu concluir a idéia. Então, na semana passada, encontrei uma colega da época do ensino médio andando pela rua. Com um barrigão de 9 meses. (Surpresa) Ela me reconheceu e parou para falar comigo. Não tivemos nenhum tipo de contato desde que saí do Cefet, quando concluí o 2° ano. Então os assuntos da conversa foram os básicos: o que estamos fazendo, onde estamos morando, "de quantos meses você está?". "Nove, o parto é amanhã!". "E o que você está fazendo andando sozinha na rua um dia antes de parir, mulher?". Engraçado, a criança (acabei esquecendo de perguntar o sexo do bebê) ía nascer um dia antes do meu aniversário. Talvez até no dia do meu aniversário! Mas esqueci de comentar isso na hora.
E, claro, ela me perguntou de uma outra colega nossa da época. Formávamos um trio, mas eu era bem mais próxima da outra. Uma de minhas melhores amigas (sic). E eu não tinha nenhuma informação da garota. Sumiu, evaporou. Ouvi alguém falar que ela estava cursando História na faculdade, nem lembro quem foi. E só.
Lembro o motivo desse afastamento: só eu procurava a menina. Reclamava que ela nunca me ligava, nunca combinávamos nada, mas ela continuava sempre distante. Até o dia em que completei 16 ou 17 anos, não lembro bem, e ela não apareceu e nem ligou. Nesse dia eu decidi não procurá-la mais. E não deu outra: nunca mais ouvi falar dela.

E isso acontece sempre, só as condições é que mudam um pouco. Normalmente eu sumo da vida dos outros. Às vezes você é muito próxima de alguém, e realmente gosta da pessoa, a considera bastante, mas isso não é o suficiente. Você pode não sentir mais prazer na companhia de uma pessoa mesmo gostando dela. Alguns pequenos defeitos, algumas pequenas mudanças podem influenciar em muita coisa. Você pode descobrir que aquele mundo no qual você estava adentrando não é o seu mundo, você não vai se sentir bem fazendo parte dele. Então você se afasta. E, ao contrário do que muitos pensam, isso nem sempre é fácil. Acho que a dificuldade vem mais pelo fato de você saber que os outros te julgarão de forma errada. Isso não tem nada a ver com falsidade. É uma necessidade. Necessidade em fazer bem à você mesma, ou necessidade de mudar o que precisa ser mudado.

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5 comentários:

Anônimo disse...

Olha aí. Tb tive/tenhos amigas assim. Só eu procuro pra saber como estão. E quando me procuram, é só pra pedir ajuda em algum momento de crise existêncialista ou pq estão procurando alguem pra fofocar (tenha dó) Na adolescência era pior. Até que melhorei um pouco, mas continuo a besta de sempre. Mas estou com vontade de parar com isso definitivamente.
Existem amizades, realmente, que você quer levar pra vida inteira e outras não. Algumas valem a pena, e outras não. E isso pode ser fácil pra algumas pessoas, como vc. O problema é fazer isso com quem não merece (há, vc já ouviu essa historia =P).

Anônimo disse...

Hahahahha. Publiquei 3 vezes sem querer. Deleta isso =P

Anônimo disse...

Ah, cara.

Nem sei o que dizer. Aliás, já falamos sobre isso.
Eu me canso das pessoas e dou o direito delas se cansarem de mim também. Aprendi isso com muito tapa na cara, claro! Não foi fácil, mas... é a vida.
No fim, quero me cercar de pessoas com quem me importo e que também gostem de mim. Quem tá comigo, tá. E quem não tá, tchau.

Nada como jogar limpo de vez em quando, hahahahaha.

Nossa, que comentário estranho. Parece que estou cortando relações contigo!!! /deos

beijooooooo

Cristina disse...

A vida é assim mesmo. Eu acho que conforme vamos amadurecendo, vamos meio que selecionando melhor as amizades, não sei. Eu tiro por mim, minhas melhores amizades são pessoas que conheci depois dos 20 e poucos anos de idade rs.
beijo!

Anônimo disse...

oi.