Sempre me senti meio julgada por minha, digamos, "mobilidade em fanatismo por bandas". Nunca entendi bem qual é o problema nisso. Ouço o álbum de uma banda, me sinto feliz, extasiada, e consequentemente começo a procurar informações sobre a tal banda, fotos, notícias, todas as músicas que os caras lançaram. O que importa se a cada dois meses aparece uma banda nova para alegrar a minha humilde vida? Aliás, dois meses é pouco. Aparecem por volta de três bandas por ano que me fazem ficar nesse estado. Algumas chegam ao estágio "queridinhos do meu coração", com o Elliott Smith sendo o caso mais recente. Outras continuam me chamando a atenção mesmo depois da empolgação extrema já ter passado. Pequena lista de bandas que já enlouqueceram alguma época de minha vida:
The Strokes
Interpol
Black Rebel Motorcycle Club
The Cooper Temple Clause
Ok Go (caso recentíssimo)
e agora acrescento o Mansun nessa lista. Banda inglesa que infelizmente já encerrou suas atividades (bem, isso nem é tão ruim, pois assim não fico louca querendo assistir um show deles, baixar músicas novas, e não me decepciono com discos ruins e forçados de bandas que já deveriam ter terminado há muito tempo).
Minha relação com a banda é muito recente. Na verdade, eu já a conhecia de nome e já tinha ouvido uma música ou outra, mas deve fazer menos de um mês desde que baixei o primeiro disco, "Attack of the Grey Lantern", por indicação da sempre confiável Marianna (aliás, ela também publicou recentemente um ótimo post sobre o Mansun em seu blog).
Não deu outra: está entre os melhores álbuns de estréia que já ouvi! É ótimo, entupido de hits potencias (e nem vou tentar fazer uma crítica ao disco, pois esse tipo de coisa não é comigo). Depois baixei os outros dois discos, e agora me encontro em uma relação quentíssima com o segundo, "Six". O único álbum com músicas de mais de 7 minutos que eu adoro. Aliás, são treze canções distribuídas em 70 minutos. Setenta minutos perfeitamente utilizados!
Ainda falta baixar muitas coisas deles, como os b-sides e o disco triplo com músicas não lançadas nos álbuns oficiais. Mas cheguei em Salvador essa semana e o pc daqui está com alguns probleminhas. Baixei uma música aqui e não consegui ouvi-la. Desespero total (aliás, estou postando de lan house, pq nem o blogger está logando no meu pc)!
Voltando ao Mansun, já sei boa parte da história da banda e conheço cada integrante. E, como não poderia faltar, surgiu uma grande admiração pelo vocalista, Paul Draper. Hahah, e olha que os caras não são nada normais. Já salvei milhares de fotos da banda no pc e cada uma é um caso à parte. Em uma foto parecem integrantes de banda gótica, na outra andróginos oitentistas, tirando os vestidos, sutiãs, maquiagem, roupas de generais e macacões laranjas. E o mais bacana é que a gente percebe tudo isso na música! Uma mistura de punk, pop, glam, new wave, enfim...criatividade é o que não falta por aqui! Exatamente como gosto! :D

Terminando ao som de "Dark Mavis".
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2 comentários:
AAAAAAAhhhhh!!!
Pois é, o Mansun é nosso e só nosso!!! E o Paul, mais ainda! É isso que adoro neles: uma misturada de um monte de coisa, e nada é gratuito. Lindo.
Bom ter exclusividade com as nossas bandas favoritas, não acha?
beijooooooooo
Eu gostei do seu marcador: "mobilidade fanática musical" rs
Eu costumo me empolgar às vezes, mas acho que não tanto qto você. Pelo menos não me lembro de ter tido nenhuma crise de fanatismo nos últimos tempos; acho que aconteceu um pouco com o Interpol e com o Franz Ferdinand. mas já estão incorporados ao meu gosto musical de todo dia.
beijo!
Ah, nunca ouvi falar dessa banda aí rsrs
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