9 de mai. de 2008

The Angry Post

Normalmente eu sou vista como uma pessoa que não está muito por dentro dos novos sons do mundo rock. Realmente, sempre vicio em bandas cujo último álbum inédito foi lançado há 25 anos atrás, com ex-integrantes que já se encontram a sete palmos debaixo da terra ou convertidos ao islamismo. Quase tudo que é novo soa insosso e monótono aos meus ouvidos. Às vezes até me encontro curtindo alguma banda atual, mas nada que faça meus olhinhos brilharem e meus pêlinhos arrepiarem de emoção.
Maaaass...exceções existem e eu estou para escrever sobre uma delas, cujo destino se encontrou com o meu há poucas semanas.
Ladies and Gentlemen, here are the Kaiser Chiefs!

(Cliquem na foto e apreciem mais de perto a beleza da dupla Ricky e Nick! hohoh)

Após indicação de uma amiga (hohoh, essa é nova), fui ouvir os dois únicos álbuns da banda, álbuns que eu já tinha no meu pc mas nunca ouvia. A paixão foi quase instantânea! Seria a carga pop das canções? A fofura incomparável do Ricky Wilson? A chupada descarada de uma fonte chamada Blur? Foi tudo isso e um pouco mais.

O 1º álbum, Employment, de 2005, foi super elogiado e lançou esses cinco carinhas de Leeds ao estrelato, ao mesmo tempo em que desagradou milhares de pessoas que se sentem incomodadas com um vocalista que mais pula do que canta nas performances ao vivo, ou que viram o nariz para músicas intituladas “Na Na Na Na Naa” (besta? sim, mas a canção é vibrante!)

Então veio o temido 2° álbum, e não deu outra: as críticas foram cruéis, mesmo que a canção de maior sucesso da banda esteja nesse álbum (“Ruby Ruby Ruby Rubêê”). Mas não há de ser nada. O Yours Truly, Angry Mob, lançado no ano passado, é tão bom quanto seu antecessor. Aliás, me interessei pela banda por causa dele. Assim como o Employment, ele é bom do começo ao fim! Não encontramos nada parecido com “Na Na Na Na Naa”, o que não quer dizer que a banda “amadureceu” e essa besteirada toda. Tudo continua pop, envolvente e divertido, com destaques para “The Angry Mob” (uma das coisas mais legais que ouvi nos últimos meses), “Love’s Not a Competition (But I’m Winning)” (sim, eles sabem fazer baladas), “My Kind of Guy” (quando ouvi o começo dessa achei que eu tivesse baixado alguma música inédita do Blur com a tag errada), dentre outras (“Retirement”, “Thank You Very Much”, “I Can Do It Without You”, etc etc etc).

Quanto aos integrantes do KC, é legal ver uma banda empolgada com o que faz e que aproveita todos os conseqüentes privilégios do sucesso. Festas, muito dinheiro para a cervejinha nossa de cada dia (e otras cositas más) e encontro com pessoas famosas, com direito a foto e tudo (de Melanie C. a Paul McCartney). Também é bacana vê-los elogiando as bandas novas e fazendo turnê com elas (The Cribs, Franz Ferdinand).
Acho que já estava na hora de eu gostar de um dos pupilos da minha banda favorita. ;)

(Ricky, acabadaço depois de um show, no meu desktop, hahah! Queridinho por menininhas de 14 anos que escrevem “ai, xente, o Riky é linduuu, pecava fásil, ai ai!”. E por mim também! AiIn, eh mUtCha FufUrA e ciMpaTia pRa 1 CorPiTCho soh, XenTeM! :D)

3 comentários:

Srta. Tuppence Beresford disse...

Ai ai... Ricky... coisinha mais totosa!!!!

E como se não bastasse, a banda é boa... KC é bom e me faz feliz, mais bobo é quem não gosta! :P

Viu só? KC tb é banda polêmica! Como a gente gosta desses babados, non?

beijooooooooooo

Mari

Cristina disse...

Eu sempre achei que eles "lembravam" Blur. Ouvi esse disco deles essa semana e achei mto bom.
beijo!

Srta. Tuppence Beresford disse...

Não vai atualizar isso aqui não?!?!?!?!?!?!?!

POst sobre o MP, maybe?

:D

Mari