8 de fev. de 2009

Luz e Escuridão

Quando fui assistir “Crepúsculo” no cinema, acompanhada de minha irmã e de algumas amigas dela, tudo o que eu sabia é o que o filme contava a história de uma humana apaixonada por um vampiro. E também sabia que o tal vampiro era interpretado pelo mesmo ator que fez o Cedrico em Harry Potter e o Cálice de Fogo. Ponto. Aceitei assistir ao filme, pois as outras opções não eram melhores (os cinemas do shopping de Vitória da Conquista são bastante limitados). E também porque, mesmo se o filme fosse ruim, meus olhos estariam apreciando a beleza do Robert Pattinson, e isso não me incomodaria. Hoho. Bem, não vou dizer que o filme é uma maravilha. Ele foi feito para não ser levado muito a sério. Para fazer de Robert o novo ídolo teen e faturar bastante nas bilheterias. Resumindo, “Crepúsculo” foi feito para entreter. Certo.

Não demorou muito para eu descobrir que o filme era baseado em um livro, um best-seller que provavelmente só eu nunca tinha ouvido falar, e que era só o primeiro de quatro filmes, pois existem quatro livros que contam a história de Bella Swan e de seu vampiro preferido, Edward Cullen. Como minha curiosidade não me deixa em paz, e como tenho todas as horas do meu dia disponíveis (pelo menos até eu ter que voltar para o Inferno, que é onde moro), consegui todos os livros da Stephenie Meyer pela internet e resolvi ler Crepúsculo. Se ele chamasse minha atenção (o que não é muito fácil, tendo que ler o livro pela tela do monitor), eu passaria para os próximos livros: Lua Nova, Eclipse e Amanhecer, nessa ordem. Isso foi na última segunda-feira, e hoje, domingo, acabei de ler o último livro da série. O que deve querer dizer que sim, chamou a minha atenção.

Não é a sétima maravilha do mundo: quando o assunto é leitura, eu sou bastante leiga. Li pouca coisa e sou extremamente pop no meu gosto por livros (Harry Potter que o diga). É claro, não tem nada de errado nisso. A Stephenie conseguiu criar uma história envolvente, um conto de fadas errático. Ainda usando o exemplo de HP, fantasia nunca me incomodou, muito pelo contrário. Adoro imaginar a existência de um outro mundo, mesmo que seja só nas páginas de um livro (ou na tela de um computador, nesse caso). E claro que a fórmula “fantasia + fuga da realidade + sensualidade + amor eterno” continua dando certo como nunca antes!

E também posso agradecer a Stephenie por ter ressuscitado meu gosto por leitura: li cinco livros em 2009, mais do que li no ano de 2008 inteiro. Pasmem.

Também estou descobrindo que gosto de séries em livros. Existe mais alguma que possa me interessar, por favor?!

3 comentários:

Srta. Tuppence Beresford disse...

Confesso que ando meio preguiçosa para ler livros atualmente... estou ralando para terminar os livros de Sandman - que nem são "livros livros", mas graphic novels. E O Apanhador no Campo de Centeio tá como próximo na fila a ser lido. E uns 3 livros de assuntos variados que deixei pela metade há anos!

Tenho que tomar vergonha na cara. Sou péssima para ler best sellers, nem sei até agora como consegui ler Marley & Eu (simples, tem cachorro no meio, dã)... mas desta autora só sabia mesmo a respeito de ela dedicar seus livros às bandas. Achei isso um barato. Eu dedicarei meus livros às bandas favoritas, you bet!

bjunda

Cristina disse...

Ana, não vi o filme nem li nenhum livro da série, mas sei que estão vendendo horrores.
Já consegui ler um livro (inteiro! rs) esse ano e pretendo manter o ritmo.

Clara Carolina disse...

Uma série de entrevistas com diretores de cinema. Lançado pela Jorge Zahar. Tem o Almodovar, o Kubric...Em papel bonito, com fotos...
E os livros são lindíssimos e baratos (até 30 reais!!!)